Nos primeiros cinco meses de 2020, o Amazonas já registrou 3.626 crimes contra idosos. Entre os principais estão: furto, roubo, ameaça, injúria e estelionato, conforme dados da Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência (Seai).
Em alusão à campanha “Junho Violeta”, mês inteiro dedicado à proteção da pessoa idosa, a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), divulga os canais de atendimento para denunciar violações de direito contra os idosos.
No Amazonas, idosos que precisam de atendimento e encaminhamento para as medidas de proteção e garantia de direitos, contam com o Centro Integrado de Proteção e Defesa de Direitos da Pessoa Idosa (Cipdi), administrado pelo Governo do Estado, por meio da Sejusc. Os canais de atendimento são: (92) 98483-5075, 3306-0160 e 3306-0161.
Além deles, as denúncias podem ser realizadas por meio do Disque 100 [Direitos Humanos] e Disque 181, ou ainda presencialmente na Delegacia Especializada em Crimes Contra o Idoso (DECCI), localizada na rua do Comércio, s/n°, Parque Dez, zona centro-sul de Manaus.
O telefone da unidade é (92) 98214-5800. Os casos também podem ser denunciados em qualquer delegacia do Estado.
Tipos de crimes
De acordo com a delegada Andréa Nascimento, titular da DECCI, com a pandemia do coronavírus e o período de isolamento social, alguns tipos de crimes contra idosos estão apresentando maior incidência.
“Com o advento da pandemia e a intensificação das relações familiares, além daqueles crimes mais comuns, como ameaça, injúria e perturbação da tranquilidade, está havendo o aumento significativo dos crimes de abandono, exposição a perigo, apropriação de bens e maus-tratos aos idosos”, disse a autoridade policial.
A secretária Franciane Alves destacou, ainda, que em 2019, as tipificações de crimes que a Sejusc mais atendeu, por meio do CIPDI, foram as seguintes: negligência, intimidação, perturbação da tranquilidade e abuso financeiro.
“Vale ressaltar que o Cipdi atua diretamente com a Delegacia do Idoso. Quando identificamos nos atendimentos que existe um crime, e que por algum motivo, o idoso não quer realizar a denúncia, a equipe psicossocial realiza uma mediação de conflito entre a família e o idoso. E, se permanecer o crime que a equipe identificou, nós encaminhamos o caso para a delegacia especializada e ficamos acompanhando”, finalizou.
(*) Com informações da assessoria
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