Manaus, 19 de abril de 2024
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Manaus, 19 de abril de 2024

Cidades

Comunidades ribeirinhas recebem iluminação sustentável no Amazonas

A ação resulta no estudo que identificou energia renovável como prioridade na região, onde as principais fontes nas comunidades provêm de geradores a diesel

Comunidades ribeirinhas recebem iluminação sustentável no Amazonas

Comunidades ribeirinhas receberam iluminação sustentável - (Foto: Divulgação)

Mais de 50 comunidades de Carauari, no interior do Amazonas, receberam 600 lampiões solares que iluminaram a região com energia sustentável, impactando a vida de 3.000 ribeirinhos. Até a ação realizada em conjunto com os moradores, a área não possuía sistema limpo alternativo e sustentável, o que gerava uma situação de insegurança e pobreza energética.

A iniciativa foi liderada pela organização Litro de Luz e a Asproc (Associação de Produtores Rurais de Carauari), com financiamento do programa Território Médio Juruá, parceria entre Usaid (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional, na sigla em inglês), Sitawi Finanças do Bem, parceira do Prêmio Empreendedor Social, Coca-Cola, Natura e membros do Fórum Território Médio Juruá.

Comunidades ribeirinhas receberam iluminação sustentável – (Foto: Divulgação)

Parte de um projeto de conservação de recursos biológicos em Áreas Protegidas da Amazônia brasileira, a ação resulta de estudo que identificou energia renovável como prioridade na região. As principais fontes nas comunidades provêm de geradores a diesel.

O combustível fóssil contribui com a emissão de dióxido de carbono, além de ser mais caro na região amazônica devido às distâncias. Por conta disso, a energia no local costuma ser intermitente -apenas três horas diárias, quando as comunidades não ficam sem energia por um período de dias e até meses. Os lampiões à energia solar, por sua vez, têm autonomia de seis horas cada.

A falta de energia leva ainda a baixos índices de desenvolvimento humano, como indicou o IPS (Índice de Progresso Social) Comunidades, instrumento de diagnóstico e avaliação socioambiental na região desde 2015.

 

*Com informações da Folhapress