Em frente à sede do Governo desde às 7 horas da manhã desta sexta-feira, 26, professores e funcionários da saúde realizaram uma manifestação pedindo a realização do pagamento dos salários atrasados. Segundo o diretor do Sindicato de Funcionários Terceirizados da Saúde, José Picanso, alguns enfermeiros estão há cinco meses sem receber.
“Já foi decidido hoje, 26, que nós iremos parar todas as atividades de saúde do Estado. Na segunda-feira, 29. Estamos há cinco meses sem receber, sem vale-transporte, sem décimo-terceiro. É um desrespeito total”, afirmou José Picanso.
O diretor do sindicato também comentou que a categoria está à par das situações referentes ao pagamento de funcionários e afirmou que o governador Wilson Lima (PSOL) mentiu. “O governador vai na televisão e diz que está tudo pago e é mentira. Estamos acompanhando de perto a situação e as empresas ainda não receberam o pagamento dos funcionários”, desabafou.
A presidente do Sindicato de Funcionários Terceirizados da Saúde, Graciete Mousinho, disse que a categoria não foi recebida pelo governo e comentou sobre a triste situação que os agentes da saúde estão passando. “Não temos mais vale-transporte, a nossa maior tristeza é saber os nossos familiares que ficam em casa, não temos nada para deixar a eles. Estamos passando por necessidade”, protestou.
Categorias unidas
Os representantes da manifestação comunicaram que todos os funcionários que se sentirem lesados e que queiram reivindicar melhorias à sua classe de trabalho, busquem se unir aos protestos que vêm sendo realizados. “As categorias estão se unindo para mostrar à sociedade que o governo é mentiroso. Há professores que estão sem receber há três meses. É por respeito que vamos nos unir”, protestou.
Trabalhadores da educação de mais 60% dos municípios estão em greve
No Amazonas, o número de municípios que aderiram a greve da educação chegou a 39, paralisando parcial ou totalmente suas atividades. A greve-geral da educação foi deflagrada no dia 15 de abril, segunda-feira.
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A categoria pede reajuste salarial de 15%, sendo 3,93% a reposição da inflação, 9,6% a perda do poder de compra referente ao período de 2015 a 2018, quando os trabalhadores ficaram sem reajuste salarial e 1,47% de ganho real. A data base da categoria venceu no dia 1º de março.
Além do reajuste no salário, as principais reivindicações dos trabalhadores do interior são referentes ao Plano de Saúde e Auxílio-localidade.
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