A empresa responsável pelo plano de saúde dos servidores da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) – Hapvida – emitiu um oficio à pasta, reclamando o descumprimento de cláusulas contratuais e cobrando uma dívida de R$ 20 milhões.
O ofício mostra que o descumprimento das cláusulas permite à empresa suspender o serviço médico prestado aos mais de 30 mil funcionários da secretaria.
Segundo informações apuradas junto à direção da Hapvida, a Seduc não paga a empresa desde quando o governador Amazonino Mendes (PDT) tomou posse, outubro do ano passado, totalizando seis faturas em atraso: outubro/2017, novembro/2017, dezembro/2017, janeiro/2018, fevereiro/2018 e março/2018.
Professores que estão internados e/ou em tratamento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) poderão ser transferidos para a rede pública de saúde. Atendimentos ambulatoriais, realização de exames e cirurgias marcadas devem ser canceladas pela empresa se não houver o pagamento imediato das faturas em atraso.
Os coordenadores do Plano de Saúde Hapvida, em Manaus, dizem lamentar a suspensão dos serviços do plano de saúde prestados aos professores da rede estadual de ensino e outros funcionários da pasta por falta de pagamento.
A reportagem do Amazonas1 tentou contato com a Secretaria de Estado de Comunicação (Secom) e com a assessoria de imprensa da Seduc, mas não obteve retorno até o fechamento da matéria.
Veja parte do ofício da Hapvida
Seduc tentou reverter
No mês passado, a Seduc enviou uma nota à imprensa informando que o cancelamento do plano de saúde Hapvida dos professores era uma “fake News”, termo em inglês usado para designar notícias falsas. “São falsas as notícias sobre cancelamento do plano de saúde Hapvida dos servidores da Seduc”, informou, à época, a nota.
Na ocasião, as informações circularam em grupos de WhatsApp e redes sociais, deixando os servidores preocupados. Para reverter a informação, a Seduc informou que contrato com a operadora de saúde Hapvida foi renovado no mês de novembro de 2017 por mais 12 meses. Contudo, o ofício da empresa mostra que houve quebra de contrato por parte da Secretaria de Educação.
(*) Com informações do Portal CM7 (https://goo.gl/xiWZqK)
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