Os municípios de Maraã, Santa Isabel do Rio Negro, Santo Antônio do Içá e Itamarati possuem mais de 50% da população em situação de extrema pobreza, revelou o Atlas Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) Amazonas, divulgado nesta terça-feira, 10, pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Esse é primeiro boletim informativo relativo aos dados sobre erradicação da pobreza no Estado.
Já cidade de Manaus está mais próxima de atingir o objetivo de erradicar a pobreza com percentual de 7%. Porém, a capital concentra 20% da população do Estado em situação de extrema pobreza. Os dados apontam em seguida o município de Rio Preto da Eva, que fica na região metropolitana, com 15%, para alcançar a meta.
De acordo com o estudo, esse aumento foi causado pela crise econômica e política recente que inverteu a tendência da década anterior, que registra um período prolongado de redução da pobreza extrema. O Atlas é uma iniciativa da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), por meio do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia (PPGCASA).
Os municípios de Manaus, Parintins, Maués, Coari, São Gabriel da Cachoeira e Itacoatiara apresentaram as maiores populações extremamente pobre que juntas somam um terço da população nessa condição no Estado. As informações utilizadas para a análise no Amazonas são do Censo realizado em 2010, no levantamento, a população do estado possuía aproximadamente 3,5 milhões de pessoas, das quais 653 mil encontravam-se em níveis de extrema pobreza.
“O boletim técnico tem uma edição a cada mês. O tema desse primeiro lançamento trabalha a erradicação da pobreza extrema no Amazonas, usando o dados do Censo de 2010 para avaliar a porcentagem de pessoas vivendo na linha da pobreza no Amazonas. Apenas Manaus se aproxima da meta, apresentando 7% das pessoas em extrema pobreza”, informou o coordenador do projeto, professor Henrique dos Santos Pereira.
Para o Estado como um todo, 19% da população encontrava-se abaixo do limiar de extrema pobreza, o que representava mais que o dobro da taxa nacional. A média dos municípios amazonenses é de 34% da população como pessoas extremamente pobres.
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