Manaus, 19 de abril de 2024
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Manaus, 19 de abril de 2024

Cidades

Ministério Público de Contas orienta prefeituras a pesquisarem preços

Ministério Público de Contas orienta que a pesquisa de mercado deve ser entendida como um processo vital para a obtenção da proposta mais vantajosa

Ministério Público de Contas orienta prefeituras a pesquisarem preços

Vista aérea do município de Japurá (Reprodução)

O Ministério Público de Contas no Amazonas (MPC-AM) recomendou aos prefeitos dos municípios que utilizem fontes diversificadas de pesquisa de preços.

A orientação é voltada para as contratações emergenciais de produtos e serviços durante a pandemia do novo coronavírus.

Para expedir a recomendação, o MPC considerou o “disparate de preços identificado nas contratações emergenciais para o combate à Covid-19”, realizadas pelas prefeituras municipais no período.

Atualmente mais de 53% dos casos confirmados da doença foram registrados em 59 municípios.

Segundo o Governo do Amazonas, das 30.2 mil pessoas infectadas até esta segunda-feira, 25, 16.3 mil eram no interior e 13.9 mil na capital.

Orientações

No documento, o MPC  chama atenção para o fato de que em relação as contratações públicas é dever dos gestores pesquisar os preços praticados no mercado e cita fontes como:

Busca Preço

eCompras

Secretaria do Estado da Fazenda (Sefaz)

Programa Estadual de Proteção e Orientação do Consumidor (Procon)

No âmbito federal, Painel de Preços

O órgão destaca, ainda, que a pesquisa de mercado deve ser entendida como um processo vital para auxiliar a administração na obtenção da proposta mais vantajosa.

Além disso, também alerta sobre o “dever da transparência, eficiência, economicidade, impessoalidade, moralidade e proporcionalidade nas contratações públicas de caráter emergencial”.

Manifestação em sete dias

Diante das alegações, o MP de Contas determinou o prazo de sete dias para que as prefeituras municipais se manifestem por escrito sobre a adesão ou não às recomendações e alerta em caso de omissão do gestor público.

“O não atendimento das providências recomendadas pode ensejar representação ao egrégio Tribunal de Contas do Estado, postulação de responsabilização e outras medidas de defesa da ordem jurídica.”, diz um trecho do documento.

A recomendação foi assinada pelo procurador-geral do MP, João Barroso de Souza junto com os procuradores de Contas: Ruy Marcelo de Alencar Mendonça, Elissandra Monteiro Freire Alves e Evelyn Freire de Carvalho.