Manaus, 29 de março de 2024
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Manaus, 29 de março de 2024

Cidades

MPT-AM suspende greve dos agentes penitenciários

MPT-AM suspende greve dos agentes penitenciários

A greve dos agentes penitenciários contratados pela empresa Umanizzare Gestão Prisional e Serviços S/A, que estava agendada para amanhã (20), foi suspensa pelo Ministério Público do Trabalho no Amazonas (MPT-AM), na manhã de hoje (19). A suspensão ocorreu, depois que o órgão assumiu a mediação para uma negociação salarial entre a empresa e os funcionários.

(Foto: Divulgação)

A informação foi confirmada pela assessoria de comunicação do MPT-AM, que ainda destacou que o procurador do Trabalho, Jeibson dos Santos Justino, concedeu um prazo até às 12h da próxima segunda-feira (22), para as partes apresentarem novas propostas para o acordo.

Conforme consta na ata da Procuradoria Regional do Trabalho da 11ª Região, responsável pelo caso, a categoria reivindica o aumento salarial de 3,5% com o acréscimo de R$ 50 no vale-alimentação, totalizando o montante de R$ 350. A proposta foi a mesma apresentada ao Amazonas 1 na matéria do dia 16 de outubro.

A Umanizzare também manteve as propostas anteriores, de aumentar em 3% salário dos funcionários com o acréscimo de R$ 22 reais no vale-alimentação. Já a segunda proposta, apresenta um aumento de 2,8% no salário e mais acréscimo de R$ 32 no vale-alimentação, totalizando um reajuste de 17%.

Divergências

Em contato com a redação do Amazonas 1, o porta-voz nacional da Umanizzare, André Caires, afirmou que a empresa solicitou a mediação do MPT-AM, pois os funcionários não aceitam as propostas, mesmo a empresa apresentando dados de que está agindo em todos os parâmetros trabalhistas.

Do outro lado, Edson da Costa, representante da Comissão dos Agentes Penitenciários que também atua na negociação pelo Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conversação do Estado do Amazonas (Seeaceam), afirma que várias reuniões vêm sendo realizadas desde maio deste ano, e, que a empresa ficou de apresentar novas propostas aos funcionários, mas que eles “sempre acertam e depois voltam atrás”.