Depois de ameaçarem parar as atividades e serem chamados pelo governador Amazonino Mendes (PDT) para conversar, policiais militares convocaram uma reunião, na tarde desta segunda-feira, 12, para definir a data da paralisação – a data estava marcada para o dia 13. Para os PMs, o governador quis apenas ganhar tempo.
“Ele deu barrigada, na expressão que a gente usa”, disse o presidente da Associação dos Praças do Estado do Amazonas (Apeam), Gerson Feitosa. “O governo não resolveu nada”, disse.
Mais cedo, foi divulgada uma nota conjunta da Apeam, Associação de Cabos e Soldados e Associações de Subtenentes, em que afirmava que a luta da categoria é pela defesa da lei de reestruturação da carreira de policial militar, a lei 4.044 de 2014.
O texto denuncia as condições precárias em que trabalham os PMs e os bombeiros, “com viaturas em péssimas condições de uso, pouco combustível, munição e coletes vencidos”.
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Reunião com governador
No último dia 8, representantes das três associações participaram de uma reunião com o governador do Estado.
Segundo informações publicadas pela Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), o governador estabeleceu um canal de diálogo com os representantes dos soldados, cabos, sargentos e subtenentes, e “ressaltou que vai corrigir as injustiças as quais os praças foram submetidos nos últimos anos”.
Ficou acertada uma reunião da Comissão de Promoção dos Praças (CPP), que havia sido adiada a pedido do próprio Amazonino.
A reunião ocorreu nesta segunda, mas, segundo Gerson Feitosa, as promoções ficaram aquém do que deveriam ser feitas. “Cumprimos com nossa parte, mas reiteramos que nada foi resolvido”, disse.
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