Fernando Haddad visitou na manhã desta quinta-feira, 23, a Moto Honda da Amazônia e discursou para apoiadores falando dos ataques que a Zona Franca de Manaus vem recebendo nos últimos anos. Segundo ele, o custo de logística para trazer componentes para Manaus é grande e não existe outra saída que não seja através dos incentivos fiscais.
Em seu relato, Haddad também afirmou que se o Presidente Bolsonaro pode estar acabando com o desenvolvimento da Amazônia se insistir em interromper os incentivos da ZFM. O ex-candidato à presidência destacou ainda que se os incentivos não forem estimulados, o Estado deverá gerar pobreza ao invés de gerar riqueza como sempre fez ao longo de décadas.
“Quem ataca Zona Franca, não entende nada de economia […]. Eu acabei de vir da fábrica da Honda, aquilo era impossível, impossível sem incentivos fiscais. Sem Zona Franca não vai ter não ter empregos industriais e essa é uma das regiões mais industrializadas do país em função desses incentivos”, afirmou.
Meio ambiente, geração de emprego e educação são as pautas que trouxeram Haddad até a Região Norte. Ele e sua equipe seguiram para caravana rumo ao encontro das águas.
Ministro de Bolsonaro diz que não vai “ferrar” o Brasil por ZFM
Em abril deste ano, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou em uma entrevista à Globonews que não ia “ferrar” o Brasil para defender os interesses econômicos de Manaus.
Em resposta a uma pergunta da jornalista, Miriam Leitão o ministro falou sobre a proposta do Governo Federal em criar o Imposto de Valor Agregado (IVA), objetivando a junção dos quatro impostos que existem no Brasil e a eliminação do IPI que é uma das vantagens da Zona Franca de Manaus.
“Agora quer dizer que o Brasil não pode mais ficar eficiente, porque tem que manter a ZFM? Quer dizer que eu tenho que deixar o Brasil bem ferrado, bem desarrumado, porquê se não, não tem vantagem para Manaus?”, disse Guedes.
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