A Prefeitura de Presidente Figueiredo, a 128 quilômetros de Manaus, pretende gastar R$ 10,9 milhões na contratação da empresa A.S de Oliveira Comercio de Combustível para o fornecimento de derivados de petróleo: gasolina comum e óleo diesel, do tipo S-10.
A informação foi publicada nesta quinta-feira, 16, no Diário Oficial dos Municípios (DOM) e foi assinada pelo prefeito Romeiro Mendonça (PDT).
De acordo com o despacho de adjudicação e homologação do pregão presencial, o combustível servirá para o abastecimento da frota de veículos oficiais da prefeitura e das secretarias executivas do município.
Conforme informações do Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral do site da Receita Federal, a empresa vencedora da licitação tem sede no município de Carauari, distante a cerca de 827 quilômetros de Presidente Figueiredo.
Presidente Figueiredo
A cidade enfrenta sérios problemas de infraestrutura e saneamento básico. No mês de dezembro, durante o tempo em que esteve à frente da gestão, o presidente da Câmara Municipal da cidade, vereador Jonas Castro Ribeiro (PSB), à época como prefeito interino, decretou “estado de emergência administrativa”.
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Como justificativa, o vereador destacou a situação de calamidade na qual se encontrava a atual Secretaria de Saúde do município, além de problemas encontrados nas áreas de Educação e Assistência Social e precariedade na execução de serviços essenciais de limpeza.
Transporte
No último dia 9, o Ministério Público Federal (MPF) no Amazonas instaurou um inquérito civil para investigar o transporte escolar do município.
O órgão visa apurar a ausência e/ou precariedade do serviço oferecido pelo Instituto Federal do Amazonas (Ifam), campus de Presidente Figueiredo.
Essa foi a segunda vez que o MPF-AM instaurou um inquérito civil sobre o transporte escolar de Presidente Figueiredo, em pouco mais de dois meses.
No primeiro, conforme reportagem do Amazonas1 publicada em novembro de 2019, o MPF apura as repercussões cíveis da prestação do serviço.
O transporte escolar na cidade também já foi alvo de protestos por centenas de alunos da rede municipal de ensino, que chegaram a relatar ao Amazonas1, em setembro do ano passado, que estavam com o ano letivo prejudicado por conta da falta da condução, que estava sem combustível.
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