Manaus, 25 de abril de 2024
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Manaus, 25 de abril de 2024

Cidades

Sindicato dos professores realiza greve nesta sexta-feira (12)

Sem resposta do governador do estado, Wilson Lima, a categoria mantém o indicativo de greve com grande carreata e ato público

Sindicato dos professores realiza greve nesta sexta-feira (12)

O Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom) vai realizar uma greve amanhã, 12, em protesto contra o reajuste salarial de 3,93% oferecido pelo Governo do Amazonas à categoria. A greve será realizada em frente ao Centro Estadual de Jovens e Adultos Jacira Caboclo, localizado na avenida Constantino Nery.

Na última sexta-feira, 5, o sindicato reuniu os professores estaduais e municipais em Assembleia Geral, na qual ficou decidido que a categoria iria determinar indicativo de greve para esta quinta-feira, 12, caso o governador do estado, Wilson Lima (PSC), não se manifestasse em relação as reivindicações dos professores até ontem, 11.

(divulgação)

Sem resposta de Wilson, a categoria mantém o indicativo de greve com grande carreata e ato público em frente ao Centro Estadual de Jovens e Adultos Jacira Caboclo. De acordo com o coordenador do Asprom, Jamisson Maia, o sindicato deve permanecer firme e resistente na demanda. “Estamos em uma luta de Davi contra Golias, o governo tem suas táticas de desmobilização da nossa categoria, cabe a nós sermos firmes se quisermos os 15% de reajuste” disse.

Jamisson afirmou ainda que foi protocolado tanto na sede do governo quanto na Secretaria de Estado de Educação (Seduc) um documento formal a respeito da manifestação. “Todos os documentos foram devidamente protocolados na Seduc e sede do governo, dando um prazo ao governo de uma contraproposta até o dia 11 de abril, portanto estamos seguindo todos os ritos legais para uma possível deflagração de greve” disse.

Entenda

Os professores da rede estadual de ensino estão desde o dia 1 de março esperando o reajuste salarial referente à data-base de 2019, que venceu justamente nesta data, há mais de um mês. De acordo com o sindicato, o titular da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Luiz Castro, insiste na proposta de reajuste de 3,93% alegando que, por conta da Lei de Responsabilidade Fiscal, não pode oferecer porcentagem maior.

No entanto, os professores pedem um reajuste de 15% baseado no estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e no percentual de perda do poder de compra do período entre 2015 e 2018.