O fotógrafo Pedro Oswaldo Cruz, de 79 anos, neto do médico e cientista Oswaldo Gonçalves Cruz – que dá nome à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)–, morreu neste sábado, 06, no Rio de Janeiro, vítima de covid-19.
A informação foi confirmada pela historiadora e curadora de arte Vanda Klabin, cunhada do fotógrafo.
“Ele faleceu devido a uma série de fatores, né? Porque ele estava com a infecção da covid e, somado a isso, uma infecção bacteriana também. Então, estava fazendo hemodiálise, fez ventilação mecânica e ia fazer uma traqueostomia, ontem. Ele foi internado no dia 14 [de maio] e entubado na mesma madrugada”, explicou Klabin.
Vanda Klabin é irmã de Maria Christina Mangia Oswaldo Cruz, de 74 anos, que também precisou ser internada ao ser infectada com o novo coronavírus.
Maria Christina, no entanto se recuperou e estava em casa, em Ipanema, na Zona Sul do Rio.
Pedro Oswaldo Cruz estava internado no Hospital Silvestre, no Cosme Velho, também na Zona Sul.
A historiadora disse que Pedro Oswaldo Cruz deve ser sepultado na segunda-feira, 8, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, onde há um jazigo da família Oswaldo Cruz. Os trâmites para a cerimônia ainda estavam sendo resolvidos pelos parentes.
Fiocruz completa 120 anos
No último dia 25, a Fiocruz completou 120 anos em meio ao que a própria instituição classificou como o “maior desafio sanitário, econômico, social, humanitário e político do século 21”: a pandemia da covid-19.
Inicialmente com o nome de Instituto Soroterápico Federal, a entidade foi criada com o objetivo de combater epidemias como a da peste bubônica, da febre amarela e da varíola, ameaças à população da capital da República, que na época era o Rio de Janeiro.
(*) Com informações do G1
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