Manaus, 19 de março de 2024
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Manaus, 19 de março de 2024

Brasil

Nova estratégia do Ministério da Saúde propõe reduzir isolamento

As cidades que não apresentarem mais de 50% dos leitos vagos, entre outros critérios médicos, deverão manter o Distanciamento Social Ampliado até a estabilização do sistema de saúde

Nova estratégia do Ministério da Saúde propõe reduzir isolamento

O Ministério da Saúde propõe reduzir parcialmente o isolamento em cidades e estados com metade dos leitos e estrutura de saúde vagos.

A medida, de acordo com o boletim divulgado nesta segunda-feira (6), passaria a valer na segunda-feira (13).

A partir da próxima semana, portanto, cidades com mais de 50% da capacidade de atendimento médico disponível poderiam passar do Distanciamento Social Ampliado (DSA) para uma transição ao Distanciamento Social Seletivo.

Veja a diferença entre os dois, de acordo com documento do ministério:

  • Distanciamento Social Ampliado (DSA): Estratégia que não tem limitações apenas para grupos específicos – todos os setores da sociedade devem permanecer em isolamento.
  • Distanciamento Social Seletivo (DSS): Apenas alguns grupos ficam isolados. Pessoas com menos de 60 anos e sem condições que elevam o risco de casos graves poderão circular livremente.

As cidades que não apresentarem mais de 50% dos leitos vagos, entre outros critérios médicos, deverão manter o Distanciamento Social Ampliado até a estabilização do sistema de saúde.

“Hoje publicamos informações sobre o Distanciamento Social Ampliado, Distanciamento Social Seletivo, e Bloqueio Total (lockdown). As medidas são temporárias, localizadas e o governo federal está fazendo de tudo para que elas sejam minimizadas ao máximo possível”, disse nesta segunda-feira Wanderson Oliveira, secretário de vigilância em saúde do ministério, em entrevista a jornalistas.

A apresentação da nova estratégia ocorre após uma mudança de tom de Jair Bolsonaro a respeito do isolamento social.

Na terça-feira (31), o presidente fez pronunciamento em rede nacional em que não criticou diretamente as medidas do Ministério da Saúde.

No domingo (29), no entanto, passeou por Brasília e entrou em contato com cidadãos da cidade.

A pasta e o presidente têm discordado em algumas medidas no combate ao coronavírus no Brasil.

(*) Com informações do O Globo