Manaus, 20 de abril de 2024
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Brasil

Paes descarta realizar Carnaval em julho no Rio de Janeiro

Paes afirmou em suas redes sociais que 'parece sem qualquer sentido' imaginar que o Rio terá condições de realizar a celebração no mês de julho

Paes descarta realizar Carnaval em julho no Rio de Janeiro

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM), descartou a realização do Carnaval do Rio de Janeiro no meio do ano, como estava sendo cogitado na cidade, por causa da evolução da pandemia de Covid-19.

Paes afirmou em suas redes sociais que “parece sem qualquer sentido” imaginar que o Rio terá condições de realizar a celebração no mês de julho.

Ele afirmou que o evento exigiria uma grande preparação por parte dos órgãos públicos e das agremiações e instituições ligadas ao samba, o que definiu como “algo impossível de se fazer nesse momento”.

“Dessa forma, gostaria de informar que não teremos carnaval no meio do ano em 2021”, disse o prefeito.

Ele acrescentou que, em 2022, com a população devidamente vacinada, a festa poderá retornar normalmente.

No último dia 18, Paes apresentou o plano para a campanha de vacinação contra Covid-19 no município do Rio. Segundo a prefeitura, serão 231 mil doses na primeira fase da campanha.

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Ao todo, o estado do Rio de Janeiro deve receber 487 mil doses nesta primeira fase da vacinação. A imunização no Rio começou na segunda, em ato simbólico no Cristo Redentor.

Até o momento, o estado do Rio de Janeiro tem 28.215 óbitos por Covid-19, com 490.821 doentes. No Brasil todo, são 212.893 vítimas do Sars-CoV-2, com 8.639.868 infectados.

No ano passado, as escolas de samba e os blocos de rua do Rio haviam decidido que o Carnaval não aconteceria em fevereiro deste ano, como tradicionalmente acontece.

Além disso, haviam condicionado a celebração para a disponibilização de uma vacina e sua consequente aplicação na população.

No último dia 13, o governador em exercício Cláudio Castro (PSC) sancionou uma lei criando um carnaval anual em julho, chamado CarnaRio, para estimular o turismo.

O texto não foi bem recebido por blocos de rua do Rio, que repudiaram a iniciativa, dizendo que a festa só aconteceria depois de a população ser vacinada.

 

*Com informações Folhapress