
(Foto: Danilo Mello / Aleam)
Manaus (AM) – A cobertura vacinal contra a dengue no Amazonas apresentou um crescimento de 98% no primeiro mês de 2025 em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo dados do painel de monitoramento do Ministério da Saúde.
Em janeiro de 2024, foram aplicadas 156 doses da vacina, enquanto em janeiro deste ano, o número subiu para 309 doses.
A maior parte das aplicações em 2025 concentrou-se nas faixas etárias de 5 a 11 anos (133 doses) e de 12 a 17 anos (139 doses).
Já em 2024, a distribuição foi mais equilibrada entre as idades, com destaque para as faixas de 5 a 11 anos e de 40 a 44 anos, ambas com 29 doses aplicadas.
Cenário epidemiológico da dengue no Amazonas
Segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dr.ᵃ Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), entre 1º e 23 de janeiro de 2025, foram notificados 705 casos suspeitos de arboviroses no estado.
Desses, 169 foram confirmados para dengue, 1 para chikungunya e nenhum caso para zika, febre Oropouche ou febre de Mayaro. Os dados são registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e no Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL).
Até o momento, não foram registrados óbitos por arboviroses no Amazonas em 2025. Os municípios com maior número de casos notificados são: Manaus (160), Envira (108), Ipixuna (70), Jutaí (67), Tefé (65), Tabatinga (43), Manacapuru (41), Humaitá (25), Benjamin Constant (25), Tonantins (17) e Guajará (11).
Estratégias de prevenção
A FVS-RCP reforça que a principal forma de prevenção contra arboviroses, como a dengue, é o combate aos focos de acúmulo de água, que servem como criadouros para os mosquitos transmissores. Além disso, medidas como evitar áreas de mata e beira de rios (principalmente entre 9h e 16h), manter quintais limpos e utilizar repelentes são recomendadas para prevenir a febre Oropouche.
No Amazonas, 12 cidades oferecem vacinação contra a dengue para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, reforçando a importância da imunização como estratégia complementar no controle da doença.
Com o aumento expressivo na cobertura vacinal e as ações de vigilância em saúde, o Estado busca conter a propagação das arboviroses e reduzir os impactos na saúde pública.
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