Manaus, 19 de abril de 2024
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Cenário

Carlos Souza apoia reformas, mas nega que será aliado de Temer

Carlos Souza apoia reformas, mas nega que será aliado de Temer

Deputado federal Carlos Souza (Foto: Arquivo pessoal)

Deputado federal Carlos Souza (Foto: Arquivo pessoal)

Da Redação

Afastado das atividades políticas desde 2014 quando encerrou seu último mandato, Carlos Souza (PSD) assumiu na terça-feira (12) a vaga de deputado federal como suplente de Arthur Bisneto (PSDB), que voltou para Manaus ao ser nomeado chefe da Casa Civi Municipal pelo seu pai, o prefeito Arthur Neto (PSDB).

O parlamentar usou sua página no Facebook na noite de terça para negar que iria apoiar o governo de Michel Temer na votação das reformas em curso (previdenciária, trabalhistas, política e eleitoral), embora tenha declarado o assunto a sites de notícias do Amazonas.

“Venho aqui primeiramente exaltar minha felicidade de estar em Brasília mais uma vez buscando melhorias pra nossa gente. Hoje fiz meu juramento e fui empossado, com muita alegria.

Aproveito para ressaltar, diante da materia do Portal do Marcos Santos, que não disse que seria aliado do Presidente Michel Temer, porém deixei claro que irei analisar e estudar com cautela as reformas necessárias para o Brasil seguir a diante.

Minha luta sempre foi de certa forma independente, visando única e exclusivamente o bem-estar do povo do amazonas, dos nossos ribeirinhos, das pessoas que precisam de uma atenção dobrada”, escreveu Souza, que já foi deputado federal por três mandatos e perdeu a reeleição em 2014.

Na semana passada, Souza já vinha comemorando a oportunidade de voltar ao parlamento federal de que irá propor um indicativo ao governo federal de criar o bolsa floresta para remunerar quem vive nas áreas mais longínquas da Amazônia. 

“Pra semana estarei na Câmara Federal, onde tomarei as primeiras providências através de um indicativo ao Governo Federal, no sentido de remunerar os nossos verdadeiros guardiões da nossa floresta que são os nossos caboclos dos lugares mais longínquos desse rincão chamado Amazônia. Bolsa Floresta, para ser bancado também pelo governo Federal, pelo preço que nossos irmãos pagam em virtude da pressão Internacional para manter a floresta em pé, no sentido da palavra, transformar a Amazônia no patrimônio Mundial”, comentou ele sobre as primeiras providências do seu curto mandato suplente.