Manaus, 29 de março de 2024
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Cenário

Sefaz nega prisão de empresários por extorsão dentro da autarquia 

O motivo das prisões seria o pagamento ilícito para liberação de contratos dentro da Secretaria de Fazenda do Estado do Amazonas

Sefaz nega prisão de empresários por extorsão dentro da autarquia 

A arrecadação total foi de R$ 1,39 bilhão, em 2017, contra R$ 1,31 bilhão, neste ano. (Foto: Reprodução)

A Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) negou que tenha ocorrido a prisão de empresários no ambiente interno da autarquia na manhã desta quinta-feira, 14. A informação que circulava nas redes sociais é que várias pessoas haviam sido presas após extorquir servidores da secretária para liberação de pagamentos de contratos com o Estado.

Informações preliminares davam conta de que ao menos 20 pessoas haviam sido presas na manhã desta quinta. O motivo seria o pagamento ilícito dentro da Secretaria. Procurados, a Superintendência Regional da Polícia Federal do Amazonas negou que houvesse qualquer operação na instituição do Estado.

A Secretaria de Fazenda já foi algo de operações, como a ‘Maus Caminhos’. (Reprodução)

Investigação

A Secretaria de Fazenda já foi algo de operações, como a ‘Maus Caminhos’, que levou a prisão do ex-secretário da Fazenda, Afonso Lobo. O ex-secretário é investigado de participar de uma organização criminosa que desviou milhões da saúde do Estado.

Além do ex-secretário da Fazenda, as investigações da Polícia Federal apontou o envolvimento dos ex-secretários da Casa Civil, Raul Zaidan, da saúde, Wilson Alcrim e Pedro Elias, o ex-secretário de administração, Evandro Melo, o ex-governador do Estado, José Melo e a ex-primeira-dama do Estado, Edilene Gomes.

As investigações apontavam um esquema ilícito que acontecia dentro da Sefaz, com pagamentos por empresários para liberação de recursos de contratos milionários no Estado. Um dos principais nomes investigados é do médico Mouhamad Moustava, que é apontado pela PF como líder da organização criminosa que se beneficiava do esquema de corrupção.

Mouhamad pagava viagens, vinhos, hotéis de luxo e propinas para os agentes políticos para conseguir a liberação de contratos milionários na Sefaz mesmo sem a efetivação na sua totalidade dos procedimentos previstos nos acordos contratuais.

 

Leia a nota na íntegra da Sefaz

Nota

A Secretaria de Fazenda informa, que nesta quinta-feira (14), os serviços na sede da instituição e suas unidades seguem dentro da normalidade. Não tendo sido registrada qualquer intercorrência fora do padrão.