Aproximadamente 800 trabalhadores, terceirizados, da Moto Honda da Amazônia iriam paralisar as atividades nesta quinta-feira, 06, mas tiveram os planos frustrados por uma liminar que suspendeu a greve, com multa de R$ 20 mi,l por hora em caso de descumprimento da ordem judicial expedida no plantão judicial de quarta-feira, 05, pelo juiz do trabalho Adelson Silva dos Santos.
As alegações do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial (Sintracomec) são de irregularidades da empresa com a legislação trabalhista e apontam “escravidão”, além de ausência de equipamentos de proteção individual.
(Honda/Divulgação)
O juiz determinou “que o sindicato se renuncie” de realizar qualquer ato ou manifestação que obstrua o acesso à entrada principal da Honda, vedando o bloqueio de vias nas imediações. Adelson autorizou, também, o uso de força policial no caso de descumprimento da medida.
Em nota, a Moto Honda negou veementemente todas as alegações do sindicato de que trabalhadores terceirizados estão atuando em suas dependências sob regime análogo à escravidão e em não conformidade com as leis trabalhistas. A empresa também reforça que a sua atuação “se dá dentro da legislação trabalhista vigente, tanto para os seus colaboradores diretos como aqueles que atuam sob outras modalidades contratuais e reitera que todos os prestadores de serviço são regularmente fiscalizados, sobretudo quanto ao cumprimento de suas obrigações”.
As denúncias foram divulgadas pelo presidente do Sintracomec que havia feito uma convocação aos trabalhadores que prestam serviços na área de montagem (que fizeram as denúncias) para uma manifestação na Moto Honda Amazônia.
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