(Senado Foto: Fátima Meira/Futura Press)
Cento e quarenta e dois deputados e vinte e seis senadores podem, a partir de fevereiro, requerer a aposentadoria com um rendimento mensal de ate R$ 33,7 mil. A lista, que inclui o presidente Jair Bolsonaro, tem um teto até seis vezes maior do que o do INSS, estimado em R$ 5,6 mil.
Cento e quarenta e dois deputados e vinte e seis senadores podem, a partir de fevereiro, requerer a aposentadoria com um rendimento mensal de ate R$ 33,7 mil (Fátima Meira/Futura Press)
Como funciona?
Parlamentares podem escolher a aposentadoria por meio de dois planos. O primeiro deles, o Instituto de Previdência dos Congressistas (IPC), é válido para quem entrou na carreira política até 1997, e permite a aposentadoria aos 50 aos, com um salário proporcional ao tempo de mandato. De acordo com o Estadão, é preciso ter 30 anos de contribuição para obter a aposentadoria integral.
A segunda opção é o chamado Plano de Seguridade Social dos Congressistas (PSSC), que tem o benefício sujeito ao teto do setor, de R$ 39,2 mil. Para se aposentar, é preciso ter pelo menos 60 anos de idade e 35 anos de contribuição. Nesse plano, a cada ano que contribuição o parlamentar recebe 1/35 do salário de um parlamentar, cerca de R$ 964.
Bolsonaro
De acordo com a Câmara, não é possível determinar o valor do benefício a que Bolsonaro teria direito, já que existe uma série de “incertezas” em relação ao valor exato das aposentadorias. Antes de assumir a presidência, Bolsonaro ficou quase 28 anos como deputado federal. Na prática, isso significa que ele teria direito a mais de 90% do valor do salário integral.
Os deputados e senadores têm 12 meses para solicitar o benefício e obter a retroatividade. Depois disso, eles perdem os valores anteriores.
*Informações retiradas do Yahoo
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