O setor de serviços no Amazonas registrou, em novembro, alta de 3,7 % na comparação com o mês anterior. Apesar de manter o mesmo índice de outubro, o setor ainda não conseguiu recuperar o patamar pré-pandemia e mostrou, também, uma desaceleração do ritmo de reação.
Isso porque, em setembro, a atividade amazonense chegou a marcar uma alta de quase 6,0% na comparação com agosto do ano passado . Os dados são da Pesquisa Mensal dos Serviços divulgados, nesta quarta-feira (13), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
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“Apesar disso, o crescimento em novembro foi acima da média nacional (2,6%) e há uma boa expectativa de que o resultado de dezembro ajude o indicador a fechar o ano positivo”, avaliou o supervisor do IBGE no Amazonas, Adjalma Jacques.
Esse resultado (3,7%) foi o quinto melhor do país nesse tipo de comparação. O Amazonas ficou atrás apenas do Acre (9,0%); Alagoas (8,7%); Pernambuco (5,2%) e Goiás (3,9%).
A pesquisa também aponta que o Estado apresentou bom desempenho frente a novembro de 2019, quando o volume de serviços registrou alta de 3,9%. Já a média nacional foi negativa (-4,8%).
Em relação ao acumulado de janeiro a novembro de 2020, o índice se manteve positivo com 0,5%. Por outro lado, o acumulado dos últimos 12 meses teve redução de 0,3%.
“Em novembro, o Amazonas alcançou o melhor acumulado do ano, o que mostra que localmente a atividade mesmo diante da pandemia está tendo bons resultados. Se por um lados uma atividades de serviço tendo dificuldades de funcionamento e operação, outras estão com forte demanda, principalmente aquelas voltadas as famílias e as pessoas.”, completou Jacques.
Receita nominal
Já a receita nominal variou 3,2% em relação a outubro (série com ajuste) e subiu 3,5% em relação a novembro de 2019. No acumulado no ano, o setor registrou 0,4% e, em 12 meses, a receita cresceu 1,0%.
Fechado
Devido ao aumento de casos de covid-19 com internações no Estado, o Governo do Amazonas publicou o decreto número 43.234, no final do ano passado, suspendendo o funcionamento do comércio e serviços não essenciais por 15 dias.
Devido à resistência do setor, o decreto chegou a ser flexibilizado pelo governador Wilson Lima, mas a Justiça determinou o fechamento das atividades comerciais e impôs uma série de medidas para o combate à covid-19.
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Até agora, o Amazonas tem 218.070 infectados pela covid-19 com 5.810 mortes. Entre os casos confirmados, 1.553 pacientes estão internados, sendo 1.034 em leitos (455 na rede privada e 579 na rede pública), 492 em UTI (196 na rede privada e 296 na rede pública) e 27 em sala vermelha.
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