Manaus, 28 de março de 2024
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Manaus, 28 de março de 2024

Economia

Serviços no Amazonas crescem 5,4% e recuperam perdas na pandemia

Os dados de Setembro são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Serviços no Amazonas crescem 5,4% e recuperam perdas na pandemia

Arquivo/Elza Fiúza/Arquivo/Agência Brasil

Seguindo a tendência positivos da indústria (5,8%) e do comércio amazonense (2,5%), a atividade de serviços apresentou crescimento de 5,4% em setembro na comparação com agosto. Já a média nacional foi de 1,8%.  Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (12). 

“A flexibilização pode ter sido o principal motivador na melhora da atividade quando as empresas de serviço puderam voltar a atuar de forma plena ou limitada, conforme as regras estabelecidas”, analisa o coordenador do órgão no Amazonas, Adjalma Jacques.

Segundo o levantamento, na comparação com igual mês de 2019, o índice de serviços aumentou 8,4%, no Estado. Já considerando os últimos 12 meses, houve alta de 1,3%.  Por outro lado, o setor no acumula variação negativa de 0,6% de janeiro a setembro deste ano.

“Pelo quinto mês consecutivo, o setor apresenta dados positivos para o Amazonas, assim esses resultados recuperam as perdas ocorridas principalmente em abril (-16%). Analisando os últimos meses, vemos que a possibilidade da atividade fechar o ano de forma positiva, devido os últimos três meses serem terem forte demanda para pessoas e famílias”, completou.

Já o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) no Amazonas, Fabio Cunha pediu cautela ao analisar os dados e afirmou que a atividade vem sofrendo com despesas referentes a materiais e equipamentos operacionais devido o protocolo de segurança diante da pandemia. 

Além disso, o setor amazonense também sofreu um duro impacto por conta do decreto estadual que voltou a fechar bares e balneários em Manaus, no final de setembro, como medida para conter o avanço da doença.

“Vivemos um momento de incertezas devido a pandemia e o setor não esta investindo, além disso com as novas restrições houve queda no faturamento, principalmente na alimentação, onde estimamos uma queda de até 50% em relação ao ano passado”, projeta.