Manaus, 20 de abril de 2024
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Bruno Gagliasso perde patrocínios após comentários resgatados

Bruno Gagliasso perde patrocínios após comentários resgatados

Bruno Gagliasso está perdendo patrocínios após ter tuítes homofóbicos resgatados. O ator atacou o youtuber Júlio Cocielo sobre declarações racistas sobre o jogador francês Mbappé, dizendo que ele faria “uns arrastão top na praia” nas redes sociais. Depois de promover uma campanha na internet contra o influenciador e cobrar das marcas que deixem de patrociná-lo, fãs de Cocielo encontraram comentários de conteúdos homofóbicos e machistas na rede social.

A Prefeitura do Rio de Janeiro e o Banco Itaú lançaram notas repudiando os comentários feitos pelo ator e que Gagliasso.

O Itaú, que também havia contratado Bruno, informou em um post no Instagram, em resposta a um perfil que questionou o banco, que o ator “não faz mais parte de nossas campanhas que estão no ar”. De acordo com Piny Montoro, empresário do ator, ele fez uma campanha para o banco há mais de um ano, com apenas um mês de veiculação. Ou seja, o contrato não estaria mais em vigor.  “Reforçamos que o Itaú repudia toda e qualquer foram de discriminação e preconceito. Esperamos que o respeito à diversidade sempre prevaleça”, publicou a empresa, depois de ser pressionada por internautas por ter retirado o patrocínio de Júlio Cocielo.

A Prefeitura do Rio de Janeiro divulgou um comunicado à imprensa anunciando que Bruno não será mais garoto propaganda da campanha municipal contra a LGBTfobia. A nota afirma que a escolha do ator para a campanha foi feira pela gestão anterior da Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual, e que a atual chefia decidiu descontinuar a campanha para “priorizar trabalhos sociais de apoio aos vulneráveis”, e que, para isso, “aposta em militantes ativistas para dar visibilidade à causa”.

NOTA

“A Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual ( CEDS Rio), vem a público esclarecer que à campanha contra LGBTfobia que circula na internet, na qual o garoto-propaganda é a ator Bruno Gagliasso, foi produzida pela gestão anterior. O ator está sendo acusado de homofobia e lesbofobia por mensagens postadas no Twitter.

A campanha fez parte do show Rio Sem Preconceito, no ano de 2015, em que foram gastos quase 2 milhões de reais para promover a festa. A atual gestão da CEDS Rio descontinuou o show Rio Sem Preconceito para priorizar os trabalhos sociais de apoio aos vulneráveis e, aposta, em militantes e ativistas para trazer visibilidade para a causa LGBTI.

Só quero lembrar a população carioca que este evento de premiação Rio sem Preconceito custou quase 2 milhões de reais aos cofres públicos. Quanto ao resto, há pessoas mais competentes, como: ativistas e militantes”.

*Informações retiradas do UOL