Já um dos favoritos a levar a Palma de Ouro no Festival de Cannes, o diretor Pedro Almodóvar comentou as inspirações por trás de “Dor e Glória”, seu novo filme, e citou o Brasil em conversa com jornalistas.
“Me considero um cineasta franco-espanhol, mas sou particularmente vinculado à cultura brasileira. Ouço músicas brasileiras na hora de criar”, disse. “Me sinto tão identificado que mesmo antes de ter estado ali, ele já me influenciava por sua estética.”
E ainda falou do atual momento político do país. “Lamento que esteja hoje passando por um momento tão ruim”. E foi aplaudido.
O longa “Dor e Glória” traz Antonio Banderas no papel de um cineasta angustiado que se confronta com episódios ainda mal digeridos do seu passado, como um amor interrompido e o despertar do desejo quando era criança num vilarejo espanhol. É uma obra com muitas tintas autobiográficas.
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“Mas não pode ser encarada de forma literal”, disse Almodóvar. “Minha principal dependência hoje é saber se farei um novo filme, que é a mesma dependência do personagem. Meu vício é fazer cinema.”
Ele ainda mencionou a estreia do longa em Cannes e o momento em que foi ovacionado após a exibição por quase dez minutos. “Jamais poderei me esquecer daquela noite de ontem. Foi inenarrável.”
*O jornalista se hospeda a convite do festival.
(*) Com informações da Folhapress – Guilherme Genestreti
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