Manaus, 28 de março de 2024
×
Manaus, 28 de março de 2024

Esportes

Ministério da Saúde quer liberar futebol, mas com algumas ressalvas

O órgão diz que “sua retomada pode contribuir para as medidas de redução do deslocamento social por meio da teletransmissão dos jogos para domicílio"

Ministério da Saúde quer liberar futebol, mas com algumas ressalvas

(Foto: Divulgação)

O Ministério da Saúde se disse favorável à retomada do futebol, em resposta ao protocolo médico nacional da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

O órgão do Governo Federal faz diversas ressalvas ao documento “Guia para Retomada Progressiva” do futebol, elaborado por médicos de clubes e da entidade nacional do futebol.

Mesmo assim, no entanto, conclui que “o futebol é uma atividade esportiva relevante no contexto brasileiro e que sua retomada pode contribuir para as medidas de redução do deslocamento social através da teletransmissão dos jogos para domicílio”.

O Ministério aponta a falta de testes rápidos frente à necessidade de atender à população e sugere que a CBF “garanta a realização dos testes e avaliações constantes não apenas nos atletas, mas também que seja ofertado aos membros das comissões técnicas, funcionários e colaboradores, assim como respectivos familiares e contactantes próximos”.

O Ministério ressalta ainda “a importância de apresentação de um Plano estratégico detalhado, pactuado entre os diversos setores… para o retorno das atividades futebolísticas sem a presença de público externo e planos de ação locais contendo a descrição das medidas de saúde, segurança e higiene, periodicidade de execução e responsáveis, que devem ser apresentados e validades pela autoridade de saúde local”.

O documento diz ainda que a autorização sobre o início das atividades de treinamento nas localidades deve ser do secretário Municipal, “pois o Ministério da Saúde não irá contrapor uma decisão de gestor local que é quem está vivenciando o problema”.

Por fim, entre as recomendações, o Governo Federal pede ajustes para a retomada segura e adequada “considerando as diferenças epidemiológicas loco-regionais.”
(*) Com informações da Forum