![(Foto: Reprodução) Família acusa hospital de negligência após morte de bebê no AM](https://amazonas1.com.br/wp-content/uploads/2018/05/grávida-manacapuru-negligência-e1525979534192.jpg)
(Foto: Reprodução)
Um bebê recém-nascido morreu nesta terça-feira, 8, e familiares denunciam negligência por parte do Hospital Geral Eraldo Neves Falcão, no município de Presidente Figueiredo (a 107 quilômetros de Manaus). Cinthia Chunia Lobato, de 23 anos, foi encaminhada até o ambulatório, mas não havia obstetra no local para realizar o parto.
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De acordo com familiares, a jovem, que mora na comunidade Marcos Freire, no KM13, fez uma consulta de rotina onde recebeu um encaminhamento de urgência para o Hospital Eraldo Neves. Grávida de nove meses, Cinthia deu entrada no hospital, às 10h.
Segundo o avô da criança, João Francisco, a mãe da criança estava com pressão alta e perdendo líquido e o bebê não estava recebendo oxigênio.
Cinthia foi transferida para Manaus somente às 15h. “Se não havia médicos especialistas e o atendimento era com urgência não deveriam demorar para levar ela até os hospitais de Manaus. Meu neto ainda estaria vivo”, contou.
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Às 18h, a paciente chegou ao Instituto da Mulher e Maternidade Dona Lindu (IMDL), no bairro Adrianópolis, zona Centro-Sul da cidade, mas o bebê já estava sem vida, segundo João Francisco.
João disse ainda que na hora da transferência, a jovem teve que dividir uma ambulância com mais quatro pessoas e foi todo o trajeto sentada. “Isso é um descaso com o povo de Figueiredo que necessita de assistência, a minha nora deveria ter feito todo o trajeto até Manaus deitada, em melhores condições”, finalizou.
Na certidão de óbito, consta que a causa da morte do bebê foi deslocamento de placenta e anoxia fetal. A família registrou um Boletim de Ocorrência na delegacia do município e vai acionar o Ministério Público do Amazonas.
Um dos familiares da criança fez um desabafo nas redes sociais após receber a notícia do falecimento do bebê.
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(Foto: Reprodução/Facebook)
A prefeitura de Presidente Figueiredo foi procurada para comentar sobre o assunto, mas não respondeu até a publicação desta matéria.
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