Manaus, 24 de abril de 2024
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Cidades

Abrigo promove capacitação para famílias em acolhimento provisório

A família acolhedora assume o papel de parceira no atendimento e na formação até que seja viabilizada sua reintegração para a família de origem ou de adoção

Abrigo promove capacitação para famílias em acolhimento provisório

Foto: Divulgação

Pessoas interessadas em acolher provisoriamente crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social já podem fazer a inscrição para a capacitação do Programa Família Acolhedora, que será promovida pelo Lar Batista Janell Doyle, entre os dias 22 e 26 de junho.

A capacitação ocorrerá virtualmente e será ministrada pela assistente social, Neusa Cerutti, coordenadora do Serviço de Acolhimento Familiar em Cascavel, no Paraná.

A inscrição é R$ 50 e deve ser feita por meio do site: www.larbatistamanaus.org/inscricaofa.

O Programa Família Acolhedora consiste em cadastrar e capacitar famílias para receberem em suas casas, por um período determinado, crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social, proporcionando a possibilidade de convivência familiar, um dos direitos previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

A diretora do Lar Batista Janell Doyle, Magaly Araújo, explica que receber uma criança ou adolescente em acolhimento provisório não significa integrá-la como filho.

A família acolhedora assume o papel de parceira no atendimento e na formação até que seja viabilizada sua reintegração para a família de origem ou adoção.

“A proposta do programa é garantir à criança ou adolescente um atendimento especial, individualizado. A convivência em abrigo é diferente de estar inserida em um ambiente familiar, que é fundamental para um bom desenvolvimento pessoal e social”, disse.

Casais, mulheres e homens solteiros podem ser acolhedores. Os requisitos para participar do programa são: ter disponibilidade afetiva; ter entre 25 e 55 anos; estar em boas condições de saúde física e mental; não possuir antecedentes criminais; possuir situação financeira estável; e possuir uma convivência familiar estável e livre de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes.

Toda a família acolhedora recebe, por até seis meses, tempo mínimo determinado de uma medida protetiva de acolhimento provisório, uma ajuda de custo de um salário mínimo. A maioria das crianças e adolescentes que participam do programa retornam aos seus lares, após o período de acolhimento em lares substitutos.

Mais informações sobre a capacitação podem ser obtidas por meio do telefone: (92) 9220-9733.

Saiba mais em: Nacer celebra Dia da Adoção com live para tirar dúvidas sobre o tema

 

(*) Com informações da assessoria