O irmão do ex-governador José Melo e ex-secretário de Administração, Evandro Melo e o ex-secretário de Saúde do Estado, Pedro Elias, deixam nesta quarta-feira (31), o Centro Detenção Provisória Masculino 2 (CDM2), na BR 174, para cumprir prisão domiciliar. Ambos foram indiciados por esquema que desviou recursos públicos da Saúde do Amazonas. Evandro Melo será monitorado por tornozeleira.
O ex-governador José Melo e seus ex-secretários de Fazenda, Afonso Lobo, de Administração, Evandro Melo, e de Saúde, Wilson Alecrim e Pedro Elias, foram indiciados pela Polícia Federal (PF), nos crimes de corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro, na investigação que apurou crimes de desvios de dinheiro público da Secretaria de Estado de Saúde (Susam). Pela legislação, as penas dos crimes variam de 8 a 30 anos de prisão.
No relatório, assinado pelo delegado Alexandre Teixeira dos Santos, a PF informa “fortes indícios” de que Melo e o ex-secretários cometeram os crimes para garantir a manutenção do esquema de corrupção que desviou pelo menos R$ 112 milhões (R$ 150 milhões em valores atualizados) de verbas destinadas ao setor da Saúde, através dos contratos com as empresas de Mouhamad Moustafa, via Instituto Novos Caminhos (INC).
Segundo informações do Jornal A Crítica, Pedro Elias, conseguiu no Tribunal Regional Federal de Brasília (TRF1) cumprir prisão domiciliar a partir desta quarta-feira (31). A defesa conta que o desembargador Ney Bello concedeu a extensão do benefício dado ao ex-secretário da Fazenda (Sefaz), Afonso Lobo.
Ainda de acordo com o jornal, a defesa do ex-governador José Melo aguarda que a decisão em favor do habeas corpus seja emitida nesta quinta-feira (1º).
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