Manaus, 20 de abril de 2024
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Cidades

MP-AM vai investigar falta de médicos no Hospital 28 de Agosto

A equipe de terapia nutricional deve ser composta pelos seguintes profissionais: um médico, um enfermeiro, um farmacêutico e um nutricionista.

MP-AM vai investigar falta de médicos no Hospital 28 de Agosto

A unidade de saúde sempre é alvo de denúncias de pacientes. (Foto: Reprodução)

O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) abriu um Procedimento Preparatório de nº 040.2018.000277 que tem a finalidade de apurar a ausência de ‘Equipe Multidisciplinar em Terapia Nutricional (EMTN) no âmbito do Hospital e Pronto Socorro 28 de Agosto’, localizado na avenida Mário Ipiranga, zona Centro-Sul da capital. A informação está publicada no Diário Oficial do órgão, do último dia 31 de outubro de 2018.

A unidade de saúde sempre é alvo de denúncias de pacientes. (Foto: Reprodução)

A publicação é um ‘extrato’ e foi aberto no dia 19 de setembro deste ano, por meio da 54ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa dos Direitos Humanos à Saúde Pública (PRODHSP) do MP-AM. A equipe de terapia nutricional deve ser composta pelos seguintes profissionais: um médico, um enfermeiro, um farmacêutico e um nutricionista.

De acordo com especialistas, a terapia nutricional é indispensável para manter o paciente em boas condições de nutrição, sendo de grande importância para a sua recuperação e o tratamento de doenças. Os profissionais também são responsáveis por investigar pacientes em risco de desnutrição ou desnutridos.

O hospital que é referência em tratamento de pacientes vítimas de queimaduras sempre é alvo de denúncias da população. Em julho deste ano, aparelhos de tomografia da unidade de saúde não estavam funcionando, o que foi motivo de muita reclamação de pacientes que necessitavam realizar os exames. 

Além da falta do aparelho, outra denúncia recorrente é a ausência de médicos, a espera durante muito tempo por atendimento e outras irregularidades.

Em setembro do ano passado,  a Força Nacional de Fiscalização do Conselho Federal de Enfermagem denunciou a superlotação, falta de profissionais e carga e trabalho excessiva no hospital.

A publicação foi assinada pela promotora de Justiça Cláudia Maria Raposo da Câmara.