A 3ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus condenou, nesta quarta-feira (12), Moisés da Silva Ferreira a 17 anos de prisão, inicialmente em regime fechado, pelo crime de homicídio tentado contra policiais militares, tráfico de drogas e por portar um colete balístico de uso exclusivo da Polícia Militar do Estado do Amazonas.
A sessão de julgamento foi presidida pelo juiz titular da 3ª Vara do Tribunal do Júri, Mauro Antony. Atuou pelo Ministério Público, o promotor de justiça Geber Mafra Rocha. O réu teve em sua defesa a advogada Maria do Perpétuo Socorro Nunes Feijó Florêncio. A defesa abriu mão de recurso em instância superior.
O Conselho de Sentença considerou Moisés da Silva Pereira culpado. Pelo crime de tentativa de homicídio, foi condenado a 13 anos e seis meses de prisão, mas teve a pena reduzida em razão de os tiros não terem acertado as vítimas. A pena total por esse crime ficou em 10 anos e seis meses. Pelo crime de tráfico de drogas, Moisés da Silva Pereira foi condenado a cinco anos e seis meses de prisão. Por portar um colete balístico da PM, a condenação somou em mais um ano. Ficando a pena total em 17 anos de reclusão. Como o réu já cumpriu preventivamente três anos de prisão, terá de cumprir mais 14 anos em regime fechado.
Entenda o caso
De acordo com o inquérito policial que consta nos autos, no dia 17 de dezembro de 2013, por volta das 6h, na rua Nelson Gonçalves, bairro João Paulo II, o policial militar Tharle Coelho Mendes e outros três PMs se dirigiam à residência de Moisés da Silva Ferreira para fazer uma abordagem após denúncia de tráfico de drogas no local.
Ao chegar à casa de Moisés, os policiais foram recebidos à bala, embora nenhum dos PMs tenha sido atingido. Na residência foi encontrada uma porção de cocaína, arma de fogo e também um colete balístico de propriedade da Polícia Militar.
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