Dando continuidade ao cronograma de atendimento às vítimas do incêndio no bairro Educandos, ocorrido no mês passado, a Prefeitura de Manaus definiu o prazo de 15 dias para repassar o pagamento do aluguel social aos moradores que tiveram casas, comprovadamente, destruídas.
A informação foi confirmada nesta quarta-feira, 9, pela primeira-dama do município e presidente do Fundo Manaus Solidária, Elizabeth Valeiko Ribeiro.
“Hoje, nós temos o cadastro de 700 famílias. O [prazo] para o auxílio-aluguel é de [até] 15 dias, mas com certeza sairá antes”, disse Elisabeth, lembrando que o auxílio será entregue às famílias por seis meses, podendo ser prorrogado por mais seis, dependendo do caso analisado.
Incêndio histórico
A Defesa Civil do Estado do Amazonas considerou o incêndio que ocorreu no dia 17 de dezembro, do ano passado, no Educandos, zona Sul, o segundo maior do Amazonas. O incêndio fica atrás apenas do ocorrido em 2012, no bairro São Jorge, na zona Oeste.
As famílias desabrigadas estão alojadas em casas de familiares ou abrigos improvisados pela Prefeitura de Manaus. O prefeito da capital, Arthur Virgílio Neto, assinou decreto de calamidade pública..
Donativos
Nesta quarta-feira, dia 9, mais caminhões com alimentos, roupas, brinquedos, materiais de construção chegaram à Casa Militar, na avenida Padre Agostinho Caballero Martin, bairro Compensa, Zona Oeste. A ação está sendo organizada e coordenada pelo Fundo Manaus Solidária.
Além das arrecadações recebidas no local um canal de informações foi disponibilizado para ajudar nas doações às famílias por meio do número 0800-095-0421.
Governo do Estado
O Ministério Público do Estado (MP-AM) cobrou do governo de Wilson Lima (PSC) um relatório de planejamento de ações e cronograma de execução das medidas adotadas para auxiliar as vítimas do incêndio ocorrido no bairro Educandos.
Não há informações se os documentos foram entregues. Procurada, a Secretaria de Estado de Comunicação (Secom) informou que o governo está auxiliando as famílias por meio da Defesa Civil e da Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas), mas a reportagem não encontrou detalhes das ações do novo governo, nos sites institucionais.
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