A Alemanha expulsou dois diplomatas russos, em retaliação ao que o governo alemão viu como a recusa de Moscou em cooperar em uma investigação de homicídio, após promotores vincularem o Kremlin ao assassinato de um rebelde checheno em Berlim.
Os dois diplomatas que atuavam na embaixada russa na capital alemã foram declarados persona non grata (pessoa não agradável) nesta quarta-feira, 04, com isso precisarão sair imediatamente do país. Os dois trabalhavam para o serviço secreto russo, segundo uma graduada autoridade alemã.
A Alemanha, porém, busca preservar as relações econômicas com Moscou, a fim de salvaguardar seus estoques de energia. A Rússia havia dito que retaliaria após as expulsões.
O caso envolve Zelimkhan Khangoshvili, ex-rebelde checheno com nacionalidade da Geórgia que foi morto à luz do dia em 23 de agosto num parque em Berlim. Khangoshvili havia pedido asilo em Berlim, mas tido a solicitação negada.
O suspeito foi preso pouco depois do crime e tinha um passaporte com o nome de Vakim Sokolov, que segundo investigadores era uma identidade falsa. O Kremlin negou qualquer envolvimento no crime.
(*) Com informações do Estadão Conteúdo.
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