Manaus, 25 de abril de 2024
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Fiscalização constata que mais 11 lotes de cerveja foram contaminados

A intoxicação dos lotes de cerveja artesanal pode ter provocado quatro mortes em Minas Gerais. Outras 14 pessoas estão internadas

Fiscalização constata que mais 11 lotes de cerveja foram contaminados

Vigilância Sanitária retirou todos os produtos da cervejaria do mercado. Foto: reprodução internet

Mais 11 lotes de cervejas da Backer estão contaminados por dietilenoglicol, informou neste sábado, 18, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

No total, os exames já detectaram a presença da substância tóxica em 32 lotes de dez rótulos: Belorizontina, Capixaba, Capitão Senra, Pele Vermelha, Fargo 46, Backer Pilsen, Brown, Backer D2, Corleone e Backer Trigo.

A intoxicação pode ter provocado quatro mortes em Minas Gerais. Outras 14 pessoas estão internadas.

As vítimas apresentaram sintomas de síndrome nefroneural, que atinge os rins e o sistema nervoso, após beber cervejas da Backer.

A ingestão de dietilenoglicol pode causar a síndrome. A substância é às vezes usada no processo de refrigeração de cervejas e, em teoria, não entra em contato com a bebida.

Na sexta-feira, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) interditou todas as cervejas produzidas pela Backer cuja data de validade seja igual ou posterior a agosto de 2020. A medida vale para todo o país.

Todos os produtos fabricados pela Cervejaria Backer já estavam e continuam sendo retirados do mercado, por recolhimento feito pela própria empresa e por ações de fiscalização e apreensão dos serviços de fiscalização.

(*) Com informações da Veja