Durante assembleia geral, na tarde desta segunda-feira, 02, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam) decidiu continuar com a greve dos professores da rede estadual de ensino. A categoria rejeitou a contraproposta de 14,57% do governo.
Hoje, também, a Associação dos Professores e Pedagogos do Amazonas (Asprom/Sindical) decidiu recusar a proposta e continuar com as paralisações, que afeta mais de 80% das escolas em todo o Estado. A categoria reivindica o reajuste salarial de 35%,
O sindicato dos professores rejeitou a proposta de reajuste feita pelo governador Amazonino Mendes (PDT), de 4,75% mais 10% em pagamento escalonado, no dia 28 de março.
A proposta garante pagar um abono de um salário (de acordo com a carga horária) em quatro parcelas – nos meses de julho, agosto, outubro e dezembro. Sobre o reajuste de 14,57%, o governo afirmou pagar os 4,57% imediatamente e os 10% restantes de forma escalonados ao longo do ano, até dezembro, de acordo com a arrecadação do Estado.
Durante reunião, o pedido para que o Vale-Alimentação de R$ 220 aumentasse para R$ 600, se equiparando com o mesmo valor concedido para os servidores da Polícia Militar, o governo propôs reajustar para apenas R$ 420 para todos os trabalhadores da Seduc.
Audiência Pública
O secretário de Estado da Educação (Seduc), Lourenço Braga, irá comparecer nesta terça-feira, 03, no plenário da Assembleia Legislativa do Estado (Aleam) prestando esclarecimentos sobre os assuntos que cercam a greve dos professores que já duram 11 dias.
A autoria do requerimento de convocação do titular foi do deputado, José Ricardo.
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