Manaus, 28 de março de 2024
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Cidades

Adolescente sorri ao confessar que planejou fazer chacina em escola

Menor de 17 anos é aluno do turno vespertino da escola onde planejava fazer o massacre

Adolescente sorri ao confessar que planejou fazer chacina em escola

(Divulgação)

O adolescente de 17 anos, estudante do período vespertino da Escola Estadual Professor Roberto dos Santos Vieira, no bairro Nova Cidade, local onde ameaçou cometer uma chacina, prestou depoimento na tarde desta segunda-feira, 4, no 15º Distrito Integrado de Polícia (DIP) e confessou ter sido o autor das mensagens que circularam nas redes sociais.

Junto da tia, o menor de idade chegou chorando na delegacia onde prestaria depoimento e, inicialmente, negou o caso, mas logo após, ele confessou, devido as imagens das conversas armazenadas em seu celular, que foi vistoriado pelos policiais. 

Frieza

Durante o depoimento, o adolescente sorriu friamente e disse que tudo não passava de uma brincadeira. De acordo com informações, ele negou que sofria bullying na escola. O adolescente foi encaminhado para a Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais (Deaai), onde prestará mais depoimentos. 

O caso

A manhã foi de desespero e preocupação por parte de alunos, pais e professores, devido a ameaça de massacre que um adolescente de 17 anos faria na Escola Estadual Professor Roberto dos Santos Vieira. O caso fez com que as aulas na instituição de ensino fossem canceladas nesta segunda-feira, 4. 

O jovem teria publicado em uma rede social o plano sobre como realizaria a chacina. “O plano é o seguinte, eu chego no portão da minha escola (Professor Roberto dos Santos Vieira), abro a live, falo sobre a vida, dou adeus à todos q me acompanham na internet, vou para minha sala (com a live on ainda), espera o sinal tocar, todos estão sentados, vou para a frente da turma, falo algo e começo a ch#cina, dou tiro para todo lado (focando no fundo), saio da sala e pego quem tentar sair, vou para o corredor principal (do meio) e atiro em quem ousar passar na minha frente”, diz o texto do aluno.

Em nota enviada mais cedo, a Secretaria de Estado de Educação e Desporto (Seduc) informou que não houve qualquer ameaça presencial na escola.