Manaus, 28 de março de 2024
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Cidades

Menina órfã de 12 anos é assassinada a tiros

Adolescente foi encontrada morta durante a madrugada desta quinta-feira (17).

Menina órfã de 12 anos é assassinada a tiros

Corpo foi encontrado com marcas de tiros na Zona Leste de Porto Alegre — Foto: Arquivo Pessoal

A Polícia Civil confirmou que a vítima de assassinato na madrugada desta quinta-feira (17) é uma menina de 12 anos. O caso ocorreu em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Ela foi identificada pela corporação e o corpo se encontra no Departamento Médico Legal de Porto Alegre para reconhecimento de familiares, que ainda não foram ao local.

Corpo foi encontrado com marcas de tiros na Zona Leste de Porto Alegre — Foto: Arquivo Pessoal

A adolescente foi morta a tiros no bairro Lomba do Pinheiro, na Zona Leste. Moradores da Estrada João de Oliveira Remião acionaram a Brigada Militar após ouvirem vários tiros, por volta das 3h.

O delegado plantonista Amilcar de Souza atendeu o caso e não descarta a hipótese de feminicídio. Contudo, afirma ser cedo para confirmar o tipo de crime, bem como a motivação.

O fato será investigado pelo titular da 1ª Delegacia de Homicídios, comandada pelo delegado Rodrigo Reis. Agentes também estão procurando familiares que tenham procurado algum órgão policial da cidade para informar o nome da mulher ou até mesmo alguém que tenha comunicado sobre desaparecimento de algum parente. Além disso, os policias já estão a procura de testemunhas e de imagens de câmeras de segurança.

Conforme o delegado, a mãe da vítima já morreu, e o pai e alguns irmãos dela moram em Santa Catarina. A polícia conseguiu ouvir alguns parentes mais afastados, que não têm muito contato com a menina, mas relataram que ela vivia com alguns irmãos em Porto Alegre. Eles ainda não foram localizados.

Reis diz que não sabe ainda nem o número de tiros que atingiram a vítima. Em princípio, ela estava sem documentos, nada foi roubado e alguns moradores informaram inicialmente que ela estaria caminhando na rua quando foi baleada. Até o momento, ninguém afirma ter visto o atirador.

— Temos de ver o perfil dela, quem é, com quem se relacionava, entre outros itens para saber se foi homicídio, feminicídio ou se o caso tem alguma ligação com tráfico, se foi crime passional e até mesmo um roubo seguido de morte, que, por enquanto, praticamente descartamos — afirma Reis.

*Informações retiradas do ZeroHora e G1