Manaus, 29 de março de 2024
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Cidades

Terceiro envolvido na morte de sargento da PM se entrega na Polícia Civil

Marcley Moraes de Souza, de 20 anos, se entregou nesta tarde de terça-feira, 25, na Delegacia de Homicídios com a presença de um advogado.

Terceiro envolvido na morte de sargento da PM se entrega na Polícia Civil

O terceiro envolvido na morte de um sargento reformado da Polícia Militar se entregou na tarde desta terça-feira, 25, para à Polícia Civil. Marcley Moraes de Souza, de 20 anos chegou na Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), com a presença de um advogado.

A informação foi confirmada ao portal Amazonas1 pelo advogado de defesa dos envolvidos, Osvaldo Martins Júnior. Segundo o advogado de defesa, Marcley não o comunicou sobre a decisão de procurar outro advogado para se entregar à polícia. 

Com a prisão, Marcley, autor dos diversos tiros contra o sargento reformado da PM, Luís Carlos da Silva Costa, de 56 anos, deverá seguir para o Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), onde já estão à disposição da Justiça, Charles Sanches Morais, de 27 anos, e os irmãos Joelson Ferreira Soares, de 23 anos, e Josué Ferreira Soares, de 19 anos.

Na sexta-feira (21), Joelson, Marcley e Charles foram liberados na audiência de custódia no Fórum Ministro Henoch Reis, no bairro São Francisco, na Zona Sul da capital, após decisão da juíza Ana Paula de Medeiros Braga, de Direito de Custódia.

A decisão de alvará de soltura foi revogada após o delegado Guilherme Antoniazzi, plantonista da DEHS solicitar a prisão preventiva, no último sábado (22). A decisão para cumprimento do mandado de prisão preventiva foi expedido pela juíza Luciana da Eira Nasser, do Plantão Criminal.

O quarteto é responsável por assassinar com dez tiros o sargento reformado da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), Luís Carlos da Silva Costa, de 56 anos, após a vítima reagir a um assalto na noite de quarta-feira (19), enquanto fazia a segurança armada na loja de eletrodomésticos TV Lar, localizada na avenida Autaz Mirim, no bairro Tancredo Neves, na Zona Leste. 

Em um vídeo gravado na delegacia, Marcley diz que está arrependido e que não tinha intenção de matar o sargento Luis Carlos. “Queria só pegar os celulares, porque minha mulher está grávida, jamais queria ter feito isso [latrocínio], o que estragou minha vida”, relata o acusado, que nega que tenha dado um disparo na cabeça do policial aposentado. “Está tudo lá no vídeo, não tem como mentir. Agora vou pagar pelo que fiz”, complementa.