Uma jovem de 19 anos, testemunha do caso Daniel, prestou depoimento à Polícia Civil, na última segunda-feira. A jovem disse que se relacionou com o jogador durante festa de aniversário de Allana Brittes, em uma casa noturna. Na sequência, ela também se dirigiu para a residência da família Brittes.
A jovem conheceu Daniel durante a balada e que ele não aparentava estar embriagado, pois conversava normalmente. Na casa da família Brittes, a testemunha estava dormindo quando começaram as agressões contra o jogador. Diferente de alguns depoimentos, ela disse que não ouviu Cristiana pedir socorro.
Ainda no depoimento, a jovem revelou que Edison Brittes Júnior deu tapas na cara de Cristiana assim que entrou no quarto. Depois, o empresário pediu que Allana fechasse a porta até que outros três homens – Eduardo Henrique da Silva, Ygor King e David Willian da Silva – entraram no local.
Da sala, a testemunha disse que ouviu Edison Brittes Júnior falar: “Seu vagabundo, quem mandou mexer com mulher casada. No meu quarto, com a minha mulher”. Em seguida, uma pessoa foi até a cozinha e pegou uma “faca grande, lisa, de cortar carne”. Enquanto isso, Daniel foi colocado em um cobertor na caçamba do carro.
Depois de ter matado o jogador, Edison Brittes Júnior mandou a jovem e os outros convidados limparem as manchas de sangue que ficaram na casa por conta das agressões. Além disso, o empresário pediu que ela o encontrasse no shopping alguns dias depois, mas a testemunha, com medo, não foi até o local.
ENTENDA O CASO
Daniel Freitas participou da festa de Allana Brittes, em uma boate em São José dos Pinhais, Paraná, na sexta-feira, 26 de outubro. A festa prosseguiu na casa da família, onde Daniel relatou a amigos, pelo WhatsApp, que a mãe de Allana, Cristiana, estava dormindo e que ele se aproximaria dela.
A partir daí, as versões de suspeitos e testemunhas divergem. Edison Brittes, pai de Allana e marido de Cristina, disse ter flagrado o jogador tentando estuprar a mulher, o que gerou sua reação violenta, que culminou com a morte.
A tese de estupro é vista com desconfiança pelos investigadores. Antes de morrer, Daniel foi espancando, teve o pênis cortado e seu corpo foi abandonado em uma estrada. Edison, Allana e Cristiana foram presos dias após o empresário confessar que tinha matado o jovem como reação ao estupro.
Outras três pessoas estão presas: Eduardo, Ygor e David. Para a polícia, eles estavam no carro quando o corpo da vítima foi transportado e é investigada a participação deles na tortura e morte do jogador.
*Informações retiradas do FutebolInterior
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