O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sinalizou que pretende decretar, ainda nesta segunda-feira, 25, que as igrejas e templos religiosos prestem serviços essenciais.
Bolsonaro recebeu o pedido de uma apoiadora na saída do Palácio da Alvorada.
O chefe do Executivo já havia determinado reabertura de igrejas, mas a decisão foi cassada pela Justiça Federal.
“Vou ver se resolvo hoje [segunda-feira] essa parada aí”, respondeu ao pedido da mulher. Da última vez que decidiu ampliar o leque de serviços essenciais, o presidente incluiu salões de beleza, barbearia e academias no rol. O decreto leva apenas a assinatura de Bolsonaro e do ministro da Casa Civil, Braga Netto.
O ex-ministro da Saúde, Nelson Teich, foi pego de surpresa pela mudança.
Questionado sobre a ausência de sua assinatura no texto durante uma coletiva de imprensa, Teich não sabia do que se tratava e limitou-se a dizer que decisão cabia ao presidente.
As posições de Bolsonaro sobre o retorno às atividades têm gerado atrito com governadores.
No último decreto, o presidente reclamou de chefes dos Executivos estaduais que não aderiram à norma e pediu para acionarem a Justiça caso não concordassem com o decreto.
(*) Com informações do Metrópoles
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