Manaus, 29 de março de 2024
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Política

Covid-19: deputados tentam, de novo, sair da inércia enquanto AM afunda na segunda onda

Na semana passada, os parlamentares também realizaram uma reunião extraordinária, que terminou sem avanços por falta de quórum

Covid-19: deputados tentam, de novo, sair da inércia enquanto AM afunda na segunda onda

Foto: Edmar Perrone

Exatamente uma semana após a realização da primeira reunião extraordinária, encerrada sem nenhuma solução para conter o avanço do novo coronavírus no Estado, que já infectou 250,9 mil pessoas e matou 7,2 mil, os deputados da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), mais uma vez, vão tentar reunir quórum para fazer algo efetivo em relação a crise na saúde.

No último dia 19, os deputados fizeram uma ‘pausa’ no recesso parlamentar e ensaiaram uma reunião, que se resumiu aos discursos pautados em interesses pessoais e sem aprovação de medidas urgentes para ajudar o Amazonas.

Na ocasião, algumas propostas foram apresentadas, entre elas a destinação de recursos para compra de cestas básicas, repasse de verba para socorrer os municípios do interior e, ainda, a suspensão do recesso parlamentar.

No entanto, a reunião encerrou com apenas 10 deputados estavam presentes, quando seria necessário que 13 parlamentares estivessem participando da sessão para iniciar a votação.

A esperança é de que elas, enfim, sejam analisadas nesta nova sessão extraordinária, marcada para acontecer em formato virtual, a partir das 9h.

Leia mais: Sem quórum, reunião extraordinária na Aleam encerra sem soluções para crise da saúde

Outro ponto que não avançou na última reunião dos deputados, foi sobre suspender o recesso com realização de reuniões ordinárias de rotina. As sessões no Parlamento Estadual têm data de retorno previsto somente para o dia 1º de fevereiro.

Ainda na presidência de Josué Neto (Patriotas) que já tem passagem de ida garantida para o Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), após manobras que desfiguraram a Constituição do Estado, os parlamentares permaneceram em inércia, desde final do ano passado, mesmo diante do colapso na saúde pública no Estado.