O grupo de Facebook “Mulheres Unidas contra Bolsonaro” sofreu um ataque de hackers e ficou fora do ar na noite deste sábado (15). O grupo que tinha apenas o intuito de reunir mulheres que não são favoráveis a candidatura de Bolsonaro tomou uma proporção muito maior que o esperado, se espalhando por toda web e reunindo milhões de pessoas e eventos por todo país.
“O grupo foi temporariamente removido após detectarmos atividade suspeita. Estamos trabalhando para esclarecer o que aconteceu e restaurar o grupo às administradoras”, informou o Facebook.
De acordo com relatos de membros do grupo, que já passava de 2 milhões de participantes, inicialmente o nome da página foi alterado para “Mulheres com Bolsonaro #17”.
Segundo o El País, administradoras do grupo relatam contas invadidas já na sexta-feira (14). Elas dizem ter recebido mensagens com dados pessoais, como forma de intimidação, junto com a exigência de retirar o grupo do ar.
O ocorrido foi gerou revolta na web, subindo a tag no Twitter #MulheresContraOBolsonaro e sendo comentada por vários políticos. Confira:
#MulheresContraOBolsonaro
Não nasceram de uma fraquejada
Não vão parar com uma haqueada#EleNao#EleNunca— Luiz Magalhães (@Lfmleao) September 16, 2018
O ciberataque contra o grupo #MulheresContraOBolsonaro é uma demonstração de como ditaduras operam. Qualquer ato autoritário é inaceitável, venha de onde vier, seja contra quem for. Toda minha solidariedade ao grupo. Que essa covardia seja investigada e punida.
— Marina Silva (@MarinaSilva) September 16, 2018
Os fascistas podem hackear 1, 2, 3 páginas no facebook de #MulheresContraOBolsonaro, mas jamais conseguirão deter a chegada da primavera.
— Ricardo Pereira (@ricardope) September 16, 2018
Eu nunca vou conseguir entender uma mulher que vota em alguém que acha que somos inferiores. Não é questão de opinião, é questão de coerência. #EleNunca #EleNao #MulheresContraOBolsonaro
— 𝒄𝚊𝚖𝚒𝚕𝚊 𝒃𝚊𝚛𝚌𝚎𝚕𝚘𝚜 (@camy_barcelos) September 16, 2018
O grupo era autêntico, apartidario e plural.
A galera que apoia o cara não aguentou ver a voz de mais de 2 MILHÕES de mulheres, e foi lá acabar com o negócio. E depois acham que esse tipo de gente assumir o poder não é perigoso #MulheresContraOBolsonaro— Sara Sa (@Saraa_Sa) September 16, 2018
Minha total solideriedade às administradoras do grupo #MulheresContraOBolsonaro , que tiveram seus dados pessoais expostos e também a todas as demais do grupo. Ação mais emblemática sobre os métodos do candidato e seus apoiadores, impossível.
— Lino Bocchini (@linobocchini) September 16, 2018
Os bolsominions atiçaram um formigueiro. Ter hackaedo o grupo só o tornou maior e ainda criou pelo menos uns outros 10 que somam outras 1 milhão de mulheres. Dia 29 de setembro será gigante nas ruas. As mulheres impedirão Bolsonaro de chegar ao poder! #MulheresContraOBolsonaro
— Dilma Bolada (@diImabr) September 16, 2018
Pelas nossas mãos de mulheres é que Ele – que representa o ódio, o desrespeito e a violência contra nossas vidas – será DERROTADO! #EleNao #EleNão #MulheresContraOBolsonaro #MulheresContraOFacismo pic.twitter.com/795TFR1LsU
— Maria do Rosário (@mariadorosario) September 16, 2018
Por causa da invasão, os "BolsoHackers" conseguiram transformar #MulheresContraOBolsonaro num dos mais importantes assuntos mundiais. Quem tem aliados assim sinceramente não precisa de inimigos. pic.twitter.com/WQm7mhvR27
— Gilberto Dimenstein (@GDimenstein) September 16, 2018
Os bolsominions hackearam o grupo de Mulheres Contra Bolsonaro. Mas somos muitas e somos fortes, por isso eles têm medo e tentam nos calar. Não vão conseguir! Este ataque sujo só vai nos fortalecer! #EleNão #EleNunca #MulheresContraOBolsonaro pic.twitter.com/7ugFF1VgiN
— Luciana Genro (@lucianagenro) September 16, 2018
*Informações retiradas do EXAME
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, siga no Instagram e também no X.