Manaus, 23 de abril de 2024
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Política

‘Não fiz nada de errado’, diz Flávio Bolsonaro sobre movimento financeiro

Filho do presidente eleito Jair Bolsonaro publicou uma declaração nas redes sociais afirmando que se 'algo tiver errado, as contas serão pagas'

‘Não fiz nada de errado’, diz Flávio Bolsonaro sobre movimento financeiro

(Foto: Divulgação)

O senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) afirmou nesta quinta-feira, 13, que não fez ‘nada de errado’ em relação à movimentação financeira de R$ 1,2 milhão de seu ex-assessor Fabrício Queiroz considerada atípica pelo Coaf (Conselho de Controle das Atividades Financeiras).

Ele publicou o texto em sua conta no Facebook um dia após o pai, o presidente eleito Jair Bolsonaro, afirmar que “se algo estiver errado, que paguemos a conta”. A mensagem na rede social foi divulgada junto com uma imagem de uma matéria sobre a declaração.

“Não fiz nada de errado”, afirma Flávio Bolsonaro – (Foto: Divulgação)

“Mantendo nossa coerência de sempre, não existe passar a mão na cabeça de quem errou. Não fiz nada de errado, sou o maior interessado em que tudo se esclareça pra ontem, mas não posso me pronunciar sobre algo que não sei o que é, envolvendo meu ex-assessor”, disse ele.

A conta de Queiroz recebeu depósitos de dinheiro em espécie sempre após o dia de pagamentos na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro). Ele realizava saques dias depois, caracterizando uma conta de passagem, na qual o real beneficiário do dinheiro não é o seu titular.

A suspeita é de que o policial militar fosse o responsável por recolher parte dos salários de servidores do gabinete de Flávio Bolsonaro, uma prática comum no Legislativo. O senador eleito, deputado estadual há 15 anos, nega o caso.

“A mídia está fazendo uma força descomunal para desconstruir minha reputação e tentar atingir Jair Bolsonaro. Basta ver como abordam a movimentação na conta de meu ex-assessor, como se ele tivesse recebido R$ 1,2 milhões, quando na verdade foram R$ 600 mil que entraram mais R$ 600 mil que saíram de sua conta. Ainda assim um valor alto e que deve ser esclarecido por ele, que tomou a decisão de não falar com a imprensa e somente falar ao Ministério Público. Isso é ruim pra mim, mas não tenho como obrigá-lo”, escreveu Flávio Bolsonaro.

“Fico angustiado, querendo que tudo se esclareça logo e não paire mais nenhuma dúvida sobre minha idoneidade, pois garanto a todos que não dei e nunca darei motivos para isso. Não vou decepcionar ninguém, confiem em mim. Se Deus quiser, tudo será esclarecido em breve”, prosseguiu.

O senador eleito afirmou ainda que o relatório cita movimentações de assessores “de vários partidos, incluindo do PSOL, mas a mídia só ataca a mim”. As diferentes siglas envolvidas no caso foram divulgadas na quarta-feira, 12, pela Folha de S.Paulo.

 

*Com informações da Folhapress