Da Redação
Derrotado na disputa da eleição suplementar para governador do Estado, o senador Eduardo Braga (PMDB) declarou ao Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) ter arrecadado R$ 5,2 milhões em sua campanha, R$ 1,6 milhões a mais que Amazonino Mendes (PDT). Quarta-feira (6) foi o último dia para prestar contas à Justiça Eleitoral.
O governador eleito informou em sua declaração que arrecadou R$ 3.637.050,00, entre doações financeiras de pessoas físicas e do fundo partidário.
De recursos próprios, Eduardo Braga doou R$ 200 mil ao caixa de sua campanha, enquanto recebeu R$ 1,3 milhão de doações de pessoas físicas, como amigos e correligionários financiadores.
Além disso, seu partido, o PMDB repassou R$ 3, 5 milhões à sua campanha, conforme detalhamento ao TRE-AM. Mais R$ 8 mil foram oriundos de “rendimentos de aplicação financeira”, segundo o candidato.
Como gastaram?
Embora tenha arrecadado menos, Amazonino Mendes apresentou diferenças significativas quanto à forma que aplicou o dinheiro.
A campanha pelo interior do Amazonas custa caro, com transporte e estrutura de pessoal. Braga informou à Justiça Eleitoral R$ 378.250 mil com nesse quesito, em três meses de trabalho. Por outro lado, Amazonino Mendes viajou bem mais, com gastos de transporte declarados em R$ 628 mil.
Outra rubrica significativa foi publicidade impressa, como cartazes, adesivos, publicações. Braga declarou ter gasto R$ 210.819,70, enquanto Amazonino gastou R$ 182.120 mil.
Braga e Amazonino já acumulam vasta experiência política no currículo. O atual senador foi governador por dois mandatos consecutivos (2003-2010) e Amazonino, que estava afastado da cena política desde que deixou a Prefeitura de Manaus, em 2012, passou três vezes pelo Palácio da Compensa. Agora tem garantido mais um ano para “reconstruir” o Amazonino, como deixou claro na sua campanha.
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