No entendimento de Cármen Lúcia, não cabe o recurso extraordinário para reverter a condenação do ex-procurador.
Dallagnol é ouvido na condição de testemunha, não podendo se eximir da obrigação de depor.
Reportagem obtida pela Polícia Federal mostra o diálogo entre Deltan e procuradores suíços.
Dallagnol foi cassado por unanimidade, em 16 de maio, pelo TSE, que entendeu que o ex-deputado violou a Lei da Ficha Limpa.
O STF decide se a vaga vai ficar com Luiz Carlos Jorge Hauly, suplente de Dallagnol, ou será ocupada por um parlamentar do PL.
Para ex-prefeito de Manaus, decisão foi resultado de conluio entre presidente Lula e o dirigente da Câmara, Arthur Lira.
Os congressistas acataram uma decisão do TSE, na qual a corte entendeu que a candidatura dele não era válida.
Cabe recurso da decisão, mas Deltan Dallagnol terá de sair do cargo eletivo, ocupado há três meses.
Para Gilmar Mendes, Dallagnol e Moro tinham plano político e pretendiam montar 'máquina de fazer dinheiro'.