A representação foi ingressada nesta segunda-feira, 25. (Foto: Reprodução)
Amazonino durante a votação na eleição suplementar: sigilo sobre verdadeiras mudanças que pretendia fazer (Assessoria)
Coluna Cenário
Sob o pretexto de que vai enxugar a máquina para conter despesas, o governador do Estado, Amazonino Mendes (PDT), determinou ao chefe da Casa Civil, Sidney Leite (Pros), a exoneração dos servidores comissionados com indícios de ligação ao senador Eduardo Braga (PMDB) e ao presidente da Assembleia Legislativa do Estado (ALE), deputado David Almeida (PSD).
A informação foi confirmada por funcionários do Estado que já foram avisados dos critérios para ficar no cargo. E não adianta dizer que sempre esteve ao lado do atual governador, porque, de acordo com os servidores, os secretários têm a missão de avaliar o histórico político do comissionado.
Segundo lugar na eleição ao governo do Estado neste ano, Eduardo Braga – apesar de esconder – deseja retomar a luta pela chefia do Executivo, no ano que vem. Já David se recusou a apoiar Amazonino, no pleito passado, alegando falta de afinidade política com o cacique.
Durante a campanha eleitoral, Amazonino evitava falar de demissões e apenas dizia que pretendia “arrumar a casa”, referindo-se à administração do governo. Mas no último dia 18 de outubro, Sidney Leite admitiu que o Estado irá exonerar entre 500 a 1 mil funcionários em comissão de diversas secretarias. O chefe da Casa Civil afirmou, também, que ele e sua equipe por enquanto estão “levantando números de servidores que devem ser exonerados e para discutir com os secretários”.
Amazonino quando assumiu o cargo, mandou mais de 90% dos secretários de governos anteriores para casa. Agora, o governador quer “fazer a limpa” no segundo escalão da máquina pública para ter a certeza de que contará com súditos de confiança na corrida pela reeleição em 2018.
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