O presidente afegão Ashraf Ghani disse no domingo que deixou o país para evitar derramamento de sangue, no momento em que o Talibã ocupa a capital, Cabul, e invadiu o palácio presidencial em Cabul.
Ghani saiu para evitar confrontos com o Talibã que colocariam em perigo milhões de residentes de Cabul, disse ele em um post no Facebook – seus primeiros comentários desde que deixou o país.
Ele não revelou detalhes sobre sua localização atual.
Retomada
Em movimento já esperado, o Talibã chegou neste domingo, 15, à capital do Afeganistão, Cabul, após dias conquistando cidades no entorno diante da retirada das tropas dos Estados Unidos.
Um porta-voz do grupo declarou que o Talibã tenta convencer o governo afegão a optar “por uma rendição pacífica”.
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O grupo afirma que não pretende buscar vingança e que “todos os que serviram ao governo e aos militares serão perdoados”. Uma das principais preocupações da comunidade internacional é que afegãos que interagiram com as forças dos EUA nos 20 anos de ocupação americana sejam punidos pelo Talibã. Países como o Canadá já passaram a oferecer programa de asilo aos afegãos.
A expectativa é que o governo do Afeganistão caia rapidamente após o cerco a Cabul. O ministro do Interior, Abdul Sattar Mirzakwal, divulgou vídeo afirmando que não haverá ataques e que será feita uma “transferência pacífica de poder”.
*Com informações da Exame
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