Um jovem, identificado como João Vitor Lopes, 20, foi morto a pedradas por passageiros da linha 325, na noite desta quarta-feira, 4, na rua Caputira, no bairro Santa Etelvina, na zona Norte de Manaus.
Segundo informações da 26ª Companhia Interativa Comunitária (26ª Cicom), o crime ocorreu por volta das 22h30.
Os passageiros desconfiaram de dois homens, que supostamente se preparavam para assaltar o ônibus.
Ao perceberem a revolta dos passageiros, os suspeitos desceram do coletivo e saíram correndo, sendo um deles alcançado e agredido.
O suspeito, que tinha uma tatuagem de um olho na perna direita, morreu no local após levar chutes, socos e várias pedradas no rosto.
O outro suspeito conseguiu fugir da perseguição ao entrar pelo quintal de uma casa.
Testemunhas relataram que, pelo menos, cinco homens agrediram o suspeito.
No local, foram encontradas as pedras usadas na agressão e um dente da vítima.
Os moradores relataram que a rua é usada como fuga após os assaltos a ônibus. Segundo eles, não há policiamento ostensivo e vários crimes de roubo já ocorreram na localidade.
O corpo do jovem envolvido no mundo do crime foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML). O caso será investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).
Revolta popular
Em outro assalto a ônibus, passageiros da linha 307 e populares lincharam Jozimar Lucas dos Santos, 26, na manhã do dia 27 de fevereiro deste ano. O fato aconteceu na avenida Max Teixeira, no bairro Flores, na zona Centro-Sul de Manaus.
Segundo informações repassadas pelo motorista do coletivo, que preferiu não se identificar, cinco homens entraram no ônibus em um ponto de embarque e desembarque na avenida Torquato Tapajós.
Durante a viagem, o grupo anunciou o assalto com muita agressividade. Alguns passageiros chegaram a ser pisoteados pelos criminosos. Na fuga, quatro bandidos desceram pela porta central e o quinto ficou preso no coletivo.
Ao ser colocado para fora do ônibus, Jozimar foi esfaqueado com a própria faca e agredido com chutes, socos e pedradas até a morte. Ninguém foi preso pela polícia.
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