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Arthur Neto: a crise serviu de desculpa para congelar o salário dos servidores municipais (Semcom)
Coluna Cenário
Ao anunciar o pagamento das progressões salarias dos funcionários da Secretaria Municipal da Educação (Semed) com o recurso residual de 2016 do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), na segunda-feira, 18, o prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), atribuiu à crise econômica o não pagamento da data-base dos servidores, termo usado para descrever o período de reajuste salarial dos funcionários, de acordo com as perdas causadas pela inflação do ano.
Na ocasião, o prefeito afirmou que só irá retomar o debate sobre o assunto (reajuste salarial dos funcionários) em 2018. “Ano que vem, retomaremos a política das datas-bases, que neste ano não foi possível fazer devido ao quadro de crise que nos fez fazer diversas opções duras”, afirmou o prefeito, durante coletiva à imprensa.
Arthur, também, criticou o governo do Estado pelo pagamento do abono com os recursos do Fundeb. “Tenho a opinião de que abono é uma coisa muita atrasada, emergencial. Ou seja, se houver boa fé o abono pode caber numa situação de extrema crise. Mas o abono não deve caber quando há situação de crise. Isso é muito complicado”, afirmou Arthur.
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