Brasília (DF) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passou por uma denervação percutânea no quadril direito nesta quarta-feira (26), em uma tentativa de aliviar o quadro de artrose. A situação médica de Lula tem necessidade de uma cirurgia nos próximos meses devido à essa artrose na cabeça do fêmur, um desgaste na cartilagem que reveste as articulações. Ele deve cumprir agenda na residência oficial, o Palácio da Alvorada, até amanhã, quinta-feira (27).
O procedimento foi confirmado pelo próprio Lula em seu programa semanal Conversa com o Presidente. Ele disse que o problema é antigo, mas se queixou de piora da dor nos últimos tempos.
Cirurgia
De acordo com o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), o quadril é uma articulação formada por um conjunto de ossos, músculos e ligamentos que unem a pelve (bacia) ao fêmur (coxa), possibilitando a sustentação de peso do corpo e garantindo um caminhar estável e harmônico.
A cirurgia a que Lula será submetido, chamada artroplastia do quadril, substitui a articulação do quadril “doente” por uma articulação artificial, conhecida como prótese. A articulação desgastada é substituída por componentes metálicos e plásticos, compondo um novo quadril.
Ainda segundo o Into, o procedimento deve proporcionar o alívio da dor provocada pela artrose; a correção de deformidades; e a recuperação do movimento da articulação, promovendo o retorno às atividades diárias e de locomoção, como sentar, andar, subir e descer escadas.
Recuperação
Após a cirurgia, o paciente pode precisar utilizar muletas ou um andador, além de realizar exercícios específicos de fisioterapia, a serem repetidos de hora em hora para que os movimentos do quadril sejam reformados.
Ao andar, a orientação é que o paciente coloque primeiro o andador ou as muletas à frente; avance com a perna operada; apóie o peso do corpo nos braços; e, por último, leve a perna não operada. A quantidade de peso a ser colocada sobre a perna operada dependerá do tipo de cirurgia e será orientada pelo ortopedista e pelo fisioterapeuta.
Cuidados
No dia da alta hospitalar, é esperado que o paciente esteja sem dor, consiga andar com o auxílio de muletas ou de andador e que tenha consciência de todos os movimentos que não poderá realizar durante o período determinado pelo ortopedista. Seguindo os devidos cuidados, segundo o Into, o paciente deve retomar as atividades normais com independência e sem dor.
(*) Com informações da Agência Brasil
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