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Bolsonaro: ‘querem imputar a mim crime de corrupção onde não se gastou um centavo’

Declarações foram dadas em coletiva de imprensa, nesta sexta-feira, em Sorocaba (SP)

Bolsonaro: ‘querem imputar a mim crime de corrupção onde não se gastou um centavo’

Foto: Agência Brasil

Sorocaba/SP – Em entrevista coletiva, nesta sexta-feira (25), em frente à Prefeitura de Sorocaba (SP), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) negou ter ocorrido algum tipo de irregularidade na aquisição da vacina indiana Covaxin. Na ocasião, Bolsonaro também afirmou, de forma imperativa, que ano que vem as eleições terão voto auditável.

“O próprio laboratório lá, indiano, disse que o preço está na média dos três outros países que tinham contrato com eles. Vocês querem imputar a mim um crime de corrupção em que não foi gasto um centavo”, disse.

“No dia seguinte, pelo que fiquei sabendo, era um documento que estava feito de uma forma equivocada, faltava um zero lá, 1.300 mil doses e era 3 milhões e foi corrigido no dia seguinte”, afirmou.

Nessa semana, surgiu uma suspeita de corrupção no governo do presidente. O Ministério da Saúde, sob o comando de Eduardo Pazuello, teria comprado em março 20 milhões de doses da vacina Covaxin, da Índia, por um preço 1000% superior ao valor informado pelo laboratório Bharat Biotech, de US$ 1,34 a dose.

Bolsonaro chegou a pedir para ser elogiado pelos dois anos, segundo ele, sem corrupção no governo federal. “Nós estamos há dois anos e meio sem corrupção. Por que nós estamos há dois anos e meio sem corrupção? Porque nós temos órgãos que funcionam. Nós vamos atrás de resolver o caso antes que ele ocorra […] Dá para vocês me elogiarem por dois anos e meio sem corrupção?”, pediu.

Voto auditável

Questionado sobre a pesquisa eleitoral do instituto Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec), divulgada hoje, na qual aponta o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 49% das intenções de voto e Bolsonaro com 23%, o presidente afirmou não acreditar nessas análises.

“Eu não acredito em pesquisa eleitoral. O data folha disse que eu não ia para o segundo turno e se fosse, não ganharia de ninguém, nem do Cabo Daciolo, o que aconteceu? Então é por isso que teremos o voto auditável”, disse

“Tem alguns que, lamentavelmente, dois do Supremo Tribunal Federal, fazendo militância contra o voto auditável. Tiraram o Lula da cadeira, tornaram o Lula elegível, para quê? Para elegê-lo presidente na fraude. Se o Congresso Nacional promulgar a PEC do voto auditável da Bia Kissis, teremos eleições auditáveis no ano que vem e ponto final. Ninguém mais que o parlamento, que chegou lá pelo voto e eu também, tem mais representatividade”, declarou.

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