Manaus, 24 de abril de 2024
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Brasil

TRE proíbe campanhas presenciais em Pernambuco

A proibição começa a valer a partir de quinta; suspensão foi tomada por meio da decisão do presidente do TRE, Frederico Ricardo de Almeida Neves

TRE proíbe campanhas presenciais em Pernambuco

Foto de divulgação

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) decidiu, por meio de sessão virtual realizada na noite desta quinta-feira (29), suspender as propagandas eleitorais presenciais no Estado. A proibição começa a valer a partir desta quinta. A suspensão foi tomada através da decisão do presidente do TRE, Frederico Ricardo de Almeida Neves. Por seis votos favoráveis e uma abstenção, o ímpeto tornou proibido os atos presenciais que causem aglomerações – sejam eles da natureza que forem, se causarem aglomerações, estão proibidos.

De acordo com material enviado pela assessoria do TRE, “ao tomar a decisão de apresentar a proposta de resolução, o presidente do TRE-PE levou em consideração, entre outros fatores, que, na prática, o controle do distanciamento social, do uso de máscaras e de outras precauções tem se revelado absolutamente ineficaz nos atos de campanha eleitoral”, detalhou.

Uma das partes do consideramos a ser destacada é a seguinte: “A preservação da vida, que está acima de tudo, exige a contribuição de todos”. A proibição se deu devido ao aumento no número de casos da covid-19 e ao fato dos comícios e eventos de campanha eleitoral presencial causarem aglomerações. Embora os candidatos utilizem máscaras, quando há eventos, é possível ver pessoas sem máscaras.

A decisão, conforme conta na minuta, proíbe atos que abrangem aglomerações, mesmo que sejam realizados em espaços abertos, semiabertos ou em formato drive-in. São eles:  “bandeiraços”, comícios, passeatas, carreatas, entre outros que se assemelhem; a minuta sinaliza, ainda, a proibição de confraternizações,  eventos presenciais, inclusive os de arrecadação de recursos de campanha, ainda que no formato drive-thru.

Outro ponto a ser destacado da seção é: A conjuntura de extrema gravidade e incertezas decorrente da pandemia da covid-19 está por exigir postura responsável de todos e, sobretudo, daqueles que almejam ocupar cargos nos Poderes Legislativo e Executivo, responsáveis pela definição e execução de políticas públicas, bem assim da própria Justiça Eleitoral.

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(*) Com informações do Diário de Pernambuco